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PARA SE TORNAR UM UNICÓRNIO, A EMPRESA
DEVE SER INOVADORA, ALTAMENTE ESCALÁVEL
E ABRANGER O MERCADO GLOBAL
De acordo
com Sergio,
do Cietec, o
Brasil tem um
mercado imaturo
e possui
pouco capital
investido em
suas startups
André, da WOW: “É uma questão de tempo
até que a Movile se torne um unicórnio”
incubadoras que temos no Brasil, dão apenas a
metade de um único polo tecnológico localizado
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O cenário em Israel também é favorável para
startups. O aumento de capital para alta tecnologia
atingiu US$ 2,8 bilhões nos primeiros seis meses
de 2016, segundo relatório do IVC Research Center,
que analisa e monitora a indústria tecnológica
israelense. Fica evidente que, dos três pilares
característicos dos unicórnios, os brasileiros têm
apenas um: a inovação. Porém, existe aquele 1%
persistente que quer transformar em realidade o
sonho de ter uma criatura mitológica tupiniquim. E
até há uma companhia que está bem próxima de
conquistar essa meta.
PROMESSASBRASILEIRAS
Ao serem perguntados sobre qual pode ser a
primeira startup brasileira a tornar-se um unicórnio,
os especialistas entrevistados pela
Revista
Locaweb
são unanimes: Movile
(www.movile.
com). A empresa que desenvolve aplicativos e
soluções para o universo online desde 1998 é dona
de grandes companhias, como iFood, PlayKids
e Superplayer. Também possui 15 escritórios
distribuídos entre América Latina e Estados Unidos,
e pretende expandir para a Europa.
“É só uma questão de tempo até que a Movile se
torne um unicórnio. É provável que ainda neste ano
ou no próximo, com a ajuda de uma próxima rodada
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agressiva do Estado.
“Temos um produto no Cietec chamado
DengueTech. Ele é um inseticida que erradica 100%
as larvas do
Aedes aegypti
e é aprovado pela
Anvisa”, explica o diretor executivo da incubadora.
“No último ano, a solução passou pelas mãos de
diferentes autoridades, como o ministro da Saúde,
Ricardo Barros, o secretário estadual de Saúde
de São Paulo, David Uip, o governador de São
Paulo, Geraldo Alckmin, e seu vice, Márcio França.
Nenhum deles quis comprar nem investir na startup.
Mesmo solucionando um grave problema nacional”,
complementa Sergio.
Na China, por exemplo, a história é diferente.
Em 2015, investimentos de capital de risco
totalizaram US$ 7,66 bilhões, de acordo com uma
pesquisa da AVCJ, que monitora o setor de capital
de risco. “Se somarmos todos os parques e as
UNICÓRNIO BRASILEIRO?
REVISTA LOCAWEB