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[

A startup Velmenni decidiu testar a

conexão LiFi em ambientes reais. Para

isso, implantou a tecnologia em uma

fábrica na Estônia, em um local onde usar

ondas de rádio estava fora de cogitação.

A empresa também está trabalhando

com a Airbus na cidade de Hamburgo,

na Alemanha. O objetivo é usar o LiFi

para oferecer acesso à internet para

passageiros de aviões do futuro.

“Até agora os resultados são bons.

Estamos testando a uma velocidade de

10 Mbps. Mas a agilidade não é o fator

mais importante no momento, e sim a

FRQíDELOLGDGH 1RVVD WHFQRORJLD FRQVHJXH

transmitir vídeos em HD sem nenhum tipo de

perda. O objetivo central desses testes é ter

certeza de que os dispositivos vão funcionar

em cenários reais”, conta Martoja.

1, 2, 3...

TESTANDO

comprimentos de onda são muito menores, por volta

de centenas de nanômetros, que correspondem

às ondas de luz visível, alcançando frequências da

ordem de 1.000.000 GHz”, ressalta Renato Giacomini,

professor e coordenador do curso de Engenharia

Elétrica do Centro Universitário FEI.

Em casos de grandes eventos cheios de

pessoas, a conexão gerada pelos LEDs consegue

fornecer internet rápida e segura para todos

os participantes. Isso acontece porque não há

interferência no sinal de transmissão, então, é

possível existir muitos pontos de acesso.

VANTAGENS E DESVANTAGENS

Bom para quem gosta de navegar com bastante

privacidade, o LiFi promete ser bem mais seguro do

TXH R ZL í Û,VVR DFRQWHFH SRUTXH D WUDQVPLVV¥R GH

GDGRV íFD UHVWULWD DSHQDV DR DPELHQWH LOXPLQDGR

pela luz. Portanto, só as pessoas que estão naquele

ORFDO SRGHU¥R DFHVVDU D UHGHÜ DíUPD *RQ©DOYHV

Entretanto, será preciso ter lâmpadas especiais em

diferentes cômodos, já que as ondas luminosas não

conseguem atravessar paredes.

Para Martoja, a tecnologia tem grande

potencial de crescimento. “A iluminação por meio

de lâmpadas de LED está se tornando cada vez

mais comum no mundo, principalmente pelo fato de

ser mais econômica. Assim, estamos criando uma

HQRUPH UHGH SRWHQFLDO SDUD R XVR GR /L)LÜ DíUPD

Apesar de ser seu maior trunfo, a necessidade

de luz para funcionar também representa um

problema para o desenvolvimento da tecnologia. “A

conexão precisa que as luzes estejam acesas para

funcionar, então, é complicado usá-la durante o dia,

que é quando as pessoas aproveitam para deixar

as lâmpadas apagadas. Por isso, acredito que o LiFi

será mais popular em empresas e em aplicações

PDLV HVSHF¯íFDVÜ H[SOLFD *RQ©DOYHV

$WXDOPHQWH XP GRV PDLRUHV GHVDíRV SDUD

a popularização do LiFi é a necessidade de uma

padronização. Para ser aceito pelo mercado, é

preciso que o produto funcione de uma forma

XQLíFDGD Û2 VLVWHPD DLQGD « XPD WHFQRORJLD PXLWR

nova, que não chegou a atingir os consumidores.

Tampouco foi implementada por Apple,

Samsung ou outras grandes marcas eletrônicas.

Entretanto, surgiram notícias de que a Apple

começou a testar a tecnologia, por isso, acredito

que não vá demorar para que os concorrentes

comecem também”, diz Martoja.

LW

[

A TECNOLOGIA LIFI

FUNCIONA POR MEIO DE UM

CONCEITO MUITO BÁSICO E

PALATÁVEL:

ACENDER E

APAGAR AS LUZES]

João Carlos

Lopes

Fernandes, do

Instituto de

Tecnologia Mauá

Anders Martoja,

da Velmenni

Renato

Giacomini,

da FEI

Deepak Sloanki,

da Velmenni

Sérgio

Gonçalves,

da KS Led

LIFI

REVISTA LOCAWEB