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ALÉMDE SERMUITOMAIS RÁPIDA DO QUE A CONEXÃO

WI-FI, TECNOLOGIA TAMBÉM É MAIS SEGURA

Por Maria Beatriz Vaccari

E

m um futuro próximo, a internet

poderá ser usada por meio da luz.

Apesar de parecer estranho e um

tanto quanto futurista, a tecnologia

LiFi (Light Fidelity) já é uma

realidade e permite acessar a web por meio da

iluminação de lâmpadas especiais de LED. Com

ela, é possível transmitir dados a partir da luz

que ilumina os dispositivos. Além de ser mais

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tecnologia mostra-se mais segura e oferece

velocidades muito superiores àquelas que

usamos atualmente.

A startup indiana Velmenni, criada pelo

empreendedor Deepak Solanki, foi uma das primeiras

a começar os testes com a tecnologia LiFi por meio

de lâmpadas chamadas Jugnu. “O acesso à internet

deveria estar disponível de forma gratuita e com

velocidades mais rápidas. Quando transformamos

lâmpadas de LED em meios de acesso à web,

estamos potencialmente criando uma situação em

que uma pessoa andando na rua (se ela for iluminada

SRU /('V SRGH REWHU DFHVVR U£SLGR ¢ UHGHÜ DíUPD

Anders Martoja COO da empresa.

Ainda não há uma data certa para que o LiFi

chegue ao Brasil. Entretanto, especula-se que a

tecnologia comece a se popularizar por volta de

2018. Atualmente, já está disponível no México, que

foi o primeiro país a comercializá-la.

COMO FUNCIONA

A tecnologia LiFi funciona por meio de um

conceito muito básico para quase todas as pessoas:

acender e apagar as luzes. A única diferença é que,

para gerar sinal de internet, esse processo é feito

em uma velocidade tão alta que acaba se tornando

imperceptível ao olho humano. “As luzes piscam de

forma muito rápida e com alguns intervalos. Esse

processo cria uma rede de dados que pode ser

recebida e usada por dispositivos compatíveis com a

FRQH[¥R /L)LÜ DíUPD 0DUWRMD

Vale a pena ressaltar que por ser uma tecnologia

ainda em fase de testes e desenvolvimento, nem

todos os dispositivos são compatíveis com o LiFi.

“Alguns celulares, como o iPhone 6, por exemplo,

contam com um sensor que capta luz. Esses

aparelhos já têm potencial para conseguir navegar

em redes LiFi”, explica Sérgio Gonçalves, CEO da

INTERNETVIALUZ

LIFI

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