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REVISTA LOCAWEB

A Pontomobi,

de Xavier, tem

clientes como

a Lembreto,

que atua com

comunicação por

voz e SMS, e

a tabStudio,

voltada para

a criação de

publicações

digitais e

interativas em

forma de apps

para tablets

será parte de algo que já existe, de um conteúdo

desktop bem planejado e que sabemos que

funciona. Seria apenas a adição de mais um

canal de comunicação e atendimento. Quem

começa do zero precisa absorver primeiramente

todo um entendimento a respeito de como

funciona a mobilidade. A partir daí, é questão de

comportamento, de planejar e montar um projeto

e fazer com que ele funcione. É um processo

bastante trabalhoso, que demanda estudo e foco.

LW:

O mobile pode, de fato, ajudar a

empresa a vender mais?

LX:

Na verdade, não é que o mobile ajuda a

YHQGHU PDLV RX PHQRV $íQDO RV FRQVXPLGRUHV

que chegam a você pelo desktop são

exatamente os mesmos que o visitam no site

móvel. Eles não sofrem mutação quando

trocam de plataforma. Além disso, o conteúdo

e os objetivos também são os mesmos,

independentemente do meio. Mas o cliente

está cada vez mais conectado e em ambientes

multitelas, o que inclui fazer compras por

meio desses dispositivos. Dessa maneira, se

sua marca não for responsável por uma boa

presença na plataforma, possivelmente haverá

prejuízo de conversão. Do contrário, caso gere

uma experiência agradável e completa, as

chances de colher bons resultados aumentarão

de forma relevante.

LW:

Como é feito o marketing mobile?

LX:

Como qualquer campanha, o marketing

mobile deve ser focado em mostrar a marca.

Ele é feito para o consumidor, com base em

suas necessidades e preferências. Novamente:

é o mesmo consumidor de sempre e o mesmo

produto, então não tem segredo. Existem

inúmeras formas e meios de conhecer o cliente.

É preciso abusar de métodos e ferramentas

para descobrir qual caminho trilhar.

LW:

Que tipos de ferramentas de

marketing vale a pena adotar?

LX:

Além dos canais, que incluem aplicativos

e sites móveis, é possível usar plataformas

de relacionamento diversas, a exemplo de

Messenger e SMS, bem como vídeos e search.

Mas, independentemente do meio, é preciso

manter essa multiplicidade de comunicação.

Não existe a ferramenta X que funcione

melhor para a empresa Y. Tudo varia de

acordo com os objetivos da marca.

LW:

Quais são as expectativas

para o futuro do mobile e como as

empresas devem se preparar?

LX:

Eu diria que as expectativas são

grandes e boas. O mobile deixou de ser

coadjuvante e alcançou seu lugar de

protagonista. A quantidade de planos

de internet 3G e as linhas de celular

se multiplicam com velocidade. Esses

dados deixam mais do que claro a

importância de se convencer de que o

consumidor está ali, e com presença

fortíssima. Investir em mobilidade,

portanto, é atualmente a grande

oportunidade que as empresas têm

de transformar seu negócio nacional

e internacionalmente.

“APPS PODEM SER UM

CANAL EFICIENTE PARA

LEVAR A EMPRESA PARA

PERTO DO CONSUMIDOR"