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LEO XAVIER

NOVA MENSAGEM

12

REVISTA LOCAWEB

Revista Locaweb:

Como você define o

mundo mobile atual?

Leo Xavier:

Antes de qualquer definição,

hoje em dia é preciso estar ciente de que

não se pode pensar apenas como mobile,

mas sim focar cada vez mais no conceito

de mobilidade. Isso porque está mais do

que claro que o mundo passa por uma fase

na qual caminhamos para algo muito além

das telas dos aparelhos. Por esse motivo, é

fundamental entender o papel e a influência da

mobilidade na vida das pessoas. Não se pode

ignorá-la. Tablets e smartphones têm mudado

o comportamento do consumidor e a maneira

como ele se relaciona com o mundo.

LW:

Diante dessa realidade, qual é a

importância de as empresas investirem

para valer no mobile?

LX:

No mundo de hoje, é mais do que

necessário que as empresas conheçam

profundamente os consumidores que deseja

atingir. Smartphones e tablets passaram a

ser as telas preferenciais do usuário. Não há

motivo mais forte do que esse para provar

a importância de ter presença no mobile. O

desktop está perdendo sua vantagem sobre

esses aparelhos, e basta observar as pessoas

com seus dispositivos móveis para entender

essa realidade.

LW:

É interessante estudar o consumidor

mobile antes de entrar na plataforma?

LX:

Analisar seu alvo é fundamental em

qualquer tipo de estratégia, e no cenário do

mobile não poderia ser diferente. É preciso

entender o consumidor antes de entrar no

aspecto digital como um todo. Para ter uma

estratégia eficaz, a empresa deve ter uma

projeção clara de tempo e investimento, fazer

um estudo do caso. Apenas a partir daí será

possível investir de maneira adequada e

construir, ou melhorar, a experiência oferecida

a seus clientes.

LW:

Quais são as características

fundamentais para que um site mobile

seja considerado bom?

LX:

O segredo é que ele seja 100% desenvolvido

com foco no consumidor mobile. Tem que ser

estruturado com base no comportamento,

entender e atender o que é mais relevante para

esses usuários. Além disso, é necessário que as

empresas saibam que entrar no mobile é muito

mais do que fazer a portabilidade do que já está

pronto no desktop. É investimento sério e que

demanda estratégia.

LW:

E os aplicativos, como eles podem

ajudar as empresas a complementar a

experiência do consumidor?

LX:

O objetivo de boa parte dos aplicativos é

servir como canal de consulta ou de entrega

de conteúdo. Por esse motivo, os apps

agregam muito valor para empresas que

oferecem serviços ou para aquelas voltadas

para setores de tecnologia. Nesses casos,

esses softwares podem ser um canal eficiente

para levar a empresa para ainda mais perto

do consumidor. É a oportunidade de oferecer

conteúdo especializado e útil, como os

e-books. Já para negócios que demandam um

atendimento mais ativo, acredito que o site

seja mais vantajoso.

LW:

Dentro desse cenário, como é

possível construir aplicativos que

ofereçam uma experiência legal?

LX:

Como comentei, o primeiro passo de

qualquer estratégia é sempre entender o que o

consumidor espera da marca e se basear nessa

descoberta. Outro tópico que deve ser pensado

é se o usuário necessita de um aplicativo time

killer ou time saver e caminhar para descobrir

TXDO IXQFLRQD FRP PDLV HíFL¬QFLD 2 SULPHLUR

modelo é um app para passar o tempo. Já o

segundo oferece conteúdo que ajuda o usuário

a poupar tempo ou a administrá-lo da melhor

maneira. Daí em diante, pode-se começar a

investir em design e usabilidade até colocar

tudo no ar.

LW:

O que é mais seguro: migrar para o

mobile ou começar do zero?

LX:

É fato que variações existem, mas posso

dizer que migrar é a forma mais fácil de iniciar

a presença mobile. Isso porque a plataforma

Os tablets e

smartphones

mudaram a

maneira como o

consumidor se

relaciona com o

mundo. Entender

esse aspecto

é o ponto

inicial para

as empresas

voltarem o foco

para o mobile

[

É NECESSÁRIO QUE AS EMPRESAS

SAIBAM QUE ENTRAR NO MOBILE É

MUITO MAIS DO FAZER A PORTABILIDADE

DO QUE JÁ ESTÁ PRONTO NO DESKTOP

]