LEO XAVIER
NOVA MENSAGEM
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REVISTA LOCAWEB
Revista Locaweb:
Como você define o
mundo mobile atual?
Leo Xavier:
Antes de qualquer definição,
hoje em dia é preciso estar ciente de que
não se pode pensar apenas como mobile,
mas sim focar cada vez mais no conceito
de mobilidade. Isso porque está mais do
que claro que o mundo passa por uma fase
na qual caminhamos para algo muito além
das telas dos aparelhos. Por esse motivo, é
fundamental entender o papel e a influência da
mobilidade na vida das pessoas. Não se pode
ignorá-la. Tablets e smartphones têm mudado
o comportamento do consumidor e a maneira
como ele se relaciona com o mundo.
LW:
Diante dessa realidade, qual é a
importância de as empresas investirem
para valer no mobile?
LX:
No mundo de hoje, é mais do que
necessário que as empresas conheçam
profundamente os consumidores que deseja
atingir. Smartphones e tablets passaram a
ser as telas preferenciais do usuário. Não há
motivo mais forte do que esse para provar
a importância de ter presença no mobile. O
desktop está perdendo sua vantagem sobre
esses aparelhos, e basta observar as pessoas
com seus dispositivos móveis para entender
essa realidade.
LW:
É interessante estudar o consumidor
mobile antes de entrar na plataforma?
LX:
Analisar seu alvo é fundamental em
qualquer tipo de estratégia, e no cenário do
mobile não poderia ser diferente. É preciso
entender o consumidor antes de entrar no
aspecto digital como um todo. Para ter uma
estratégia eficaz, a empresa deve ter uma
projeção clara de tempo e investimento, fazer
um estudo do caso. Apenas a partir daí será
possível investir de maneira adequada e
construir, ou melhorar, a experiência oferecida
a seus clientes.
LW:
Quais são as características
fundamentais para que um site mobile
seja considerado bom?
LX:
O segredo é que ele seja 100% desenvolvido
com foco no consumidor mobile. Tem que ser
estruturado com base no comportamento,
entender e atender o que é mais relevante para
esses usuários. Além disso, é necessário que as
empresas saibam que entrar no mobile é muito
mais do que fazer a portabilidade do que já está
pronto no desktop. É investimento sério e que
demanda estratégia.
LW:
E os aplicativos, como eles podem
ajudar as empresas a complementar a
experiência do consumidor?
LX:
O objetivo de boa parte dos aplicativos é
servir como canal de consulta ou de entrega
de conteúdo. Por esse motivo, os apps
agregam muito valor para empresas que
oferecem serviços ou para aquelas voltadas
para setores de tecnologia. Nesses casos,
esses softwares podem ser um canal eficiente
para levar a empresa para ainda mais perto
do consumidor. É a oportunidade de oferecer
conteúdo especializado e útil, como os
e-books. Já para negócios que demandam um
atendimento mais ativo, acredito que o site
seja mais vantajoso.
LW:
Dentro desse cenário, como é
possível construir aplicativos que
ofereçam uma experiência legal?
LX:
Como comentei, o primeiro passo de
qualquer estratégia é sempre entender o que o
consumidor espera da marca e se basear nessa
descoberta. Outro tópico que deve ser pensado
é se o usuário necessita de um aplicativo time
killer ou time saver e caminhar para descobrir
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modelo é um app para passar o tempo. Já o
segundo oferece conteúdo que ajuda o usuário
a poupar tempo ou a administrá-lo da melhor
maneira. Daí em diante, pode-se começar a
investir em design e usabilidade até colocar
tudo no ar.
LW:
O que é mais seguro: migrar para o
mobile ou começar do zero?
LX:
É fato que variações existem, mas posso
dizer que migrar é a forma mais fácil de iniciar
a presença mobile. Isso porque a plataforma
Os tablets e
smartphones
mudaram a
maneira como o
consumidor se
relaciona com o
mundo. Entender
esse aspecto
é o ponto
inicial para
as empresas
voltarem o foco
para o mobile
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É NECESSÁRIO QUE AS EMPRESAS
SAIBAM QUE ENTRAR NO MOBILE É
MUITO MAIS DO FAZER A PORTABILIDADE
DO QUE JÁ ESTÁ PRONTO NO DESKTOP
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