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E-mailmarketing
X
Redes sociais
Jonatas Abbott
Sócio-diretor executivo
da Dinamize e presidente
da ABRADi
E-mail:
G
eração Y? Ou seria a X? O fim do
e-mail? O futuro às rede sociais
pertence? Para existir a TV, o
cinema desapareceria, pregavam os Ys da
década de 1970. E, para a internet existir,
a TV desapareceria, diriam os Ys no início
deste século. E a inocência na busca
por uma única mídia segue em frente,
pregando desaparecimentos dos blogs, dos
banners, dos videoclipes e até mesmo dos
próprios sites.
Quem dera assim fosse. A vida das empresas
e das pessoas com poucas mídias (meios) seria
muito mais fácil. E de fato já foi muito mais fácil.
Mas a tecnologia evoluiu e nos uniu, nos separou
e criou um enorme desafio para as empresas. O
tema da hora se chama redes sociais. Fala-se
apenas nisso, e não é à toa. As redes sociais
deram voz ao consumidor. Para empresas,
ofereceram um canal fantástico e real para medir
a satisfação e as necessidades do cliente.
Mas não sejamos os inocentes. Não
podemos nos esquecer do site, a presença
digital da empresa. Porém, esqueça o
preconceito ou a idade dessa mídia poderosa
chamada e-mail marketing. Afinal, trata-se da
segunda maior origem dos 18 bilhões de reais
vendidos online no Brasil em 2011 (a primeira é
a busca – leia-se Google).
Sim, e-mail marketing vende e vende
muito. E os smartphones estão aí, ganhando
mais atenção das pessoas do que alguns
acontecimentos importantes à volta.
Assim, chegamos a um cenário nada
inocente, tão cheio de possibilidades quanto
fascinante. Nele, não se deve olhar tanto
para a mídia em si, mas para a pessoa, para o
consumidor, para o alvo. Social CRM.
Campanhas serão disparadas nas redes
sociais a partir do relatório de cliques do e-mail
marketing; mensagens por SMS chegarão para
quem curtiu a fanpage da empresa; peças
de e-mail marketing serão feitas sob medida
para os evangelizadores da marca nas redes
sociais. Cross Media? É o cruzamento de meios
centralizando as ações e as informações a
partir do consumidor. Um cenário real, que faz
muito sentido. Buscando a timeline, a caixa
de entrada, a tela do telefone celular. Com
pertinência e conteúdo, com segmentação de
base. Com um tremendo resultado.
Internet gera frutos, mas dá trabalho. E não
é ummeio tão simples como costumava ser
décadas atrás. Ou seja: a inocência acabou.
As redes sociais
deram voz ao
consumidor.
Para empresas,
ofereceram
um canal
fantástico e real
para medir a
satisfação e as
necessidades
do cliente
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