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proteção

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REVISTA LOCAWEB

Versão corporativa

“Todas as empresas podem

utilizar a funcionalidade de dupla

autenticação como uma medida

de proteção extra para suas

informações”, afirma Camillo Di

Jorge, presidente da empresa de

antivírus ESET Brasil. “Para as

pequenas e médias, o sistema de

duplo fator de autenticação pode

ajudá-las no que se refere

ao home office. Um levantamento

da ESET identificou que dois

terços das companhias que

permitem que seus usuários

trabalhem em casa são incapazes

de oferecer acesso seguro à rede

corporativa, pondo em perigo

dados da sede”, completa.

Já Rodrigo Eimar, solution

sales de identidade e acesso da

empresa de segurança e proteção

digital Gemalto, aponta que

alguns funcionários tendem a

usar seus dispositivos particulares

para ter acesso a informações

corporativas. O problema é que,

se o aparelho pessoal estiver

infectado, os criminosos terão

acesso aos dados da empresa.

“Para evitar problemas, proteja o

núcleo do negócio, criptografe as

informações em seus servidores

e bancos de dados”, diz. Em

Camillo Di Jorge,

da ESET, afirma

que usar a dupla

autenticação

como medida de

proteção extra é

importante; mas

há cibercrimosos

que sabem driblar

essa barreira

português claro e direto: vale

aplicar uma proteção parecida

com a criptografia de ponta a

ponta do WhatsApp.

A questão é que a implantação

desse tipo de solução exige

certo grau de investimento

das empresas. “Muitas vezes,

as companhias não apostam

nesses recursos até registrarem

um incidente de segurança, que

pode gerar grandes prejuízos

financeiros e para a reputação”,

comenta Camillo. E pior do

que navegar sem a segunda

camada é saber que já existem

cibercriminosos que conseguem

burlar a autenticação dupla.

Síndrome da

bala de prata

Segundo Fabio Assolini,

analista sênior de segurança

da empresa Kaspersky Lab, que

tem um antivírus homônimo, os

usuários não devem pensar que a

autenticação dupla é uma bala de

prata. Ela já é suscetível a ataques.

“Existe um trojan chamado

man-in-the-middle. Na prática, o

cibercriminoso cria um site falso

em cima do original e consegue

copiar todos as ações do usuário.

Mesmo que o código gerado pelo