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4

PILOTO

DE DRONES

U

ma das coisas mais bacanas de se acompanhar tecnologia há

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desaparecimento) de algumas outras.

Para ficar no começo da internet comercial no Brasil, entre o

final dos anos 90 e início dos 2000, recordo quando a profissão

“promissora do momento” era “webdesigner”. Como ainda havia pouca web

e, menos ainda, cursos a respeito, profissionais eram importados de outras

áreas para criar o desenho de páginas de internet. Boa parte deles já atuava

com mídias digitais – como em desenho e animações para CDs e outras

mídias físicas.

Havia pouca gente por dentro do assunto e, por isso mesmo, os valores

dos salários eram altos. Nessa mesma época, ainda para ficar no exemplo do

começo da web no Brasil, jornalistas acostumados com papel abandonavam

as redações tradicionais para encarar o dia a dia de sites de notícias,

entretenimento e o que mais fosse conteúdo. A valor da transferência,

costumeiramente, era não menos do que o dobro do salário.

O jornalismo não morreu – mas é umas dessas profissões que se adaptou.

Profissionais migraram em peso para a web. E a rede mudou a forma como

são feitas reportagens ao redor do mundo – em sua maioria, mais rápidas,

curtas, diretas. Hoje, os salários de repórteres de sites, grosso modo, já não

diferem tanto em relação a quem escreve para papel.

Entre as profissões ou ocupações que perderam espaço graças à

tecnologia, pode-se citar vários – vou ficar só nas tradicionais telefonistas

(que somente atendiam e redirecionavam ligações) e nos estenográficos (que

escreviam por meio de abreviaturas, para registrar textos de forma

mais rápida).

Lembro que há dez anos, mais ou menos, li uma reportagem sobre uma

profissão em alta à época: criador de apresentações (em Powerpoint, naquele

momento). Atualmente, trata-se do especialista em storytelling. Ele usa, hoje,

ferramentas bem diversas do PPT para narrar algo, como o online Prezi.

O fato é que enquanto o mundo gira, profissões surgem e somem. Se

reciclam e se moldam. Na reportagem de capa desta edição, especialistas

apontam os setores da economia que, imediatamente ou em um curto prazo,

devem pagar bem pelo pioneirismo ou inovação envolvidas. Dentre todas as 20

listadas no texto da repórter Marcella Blass, a que mais me chamou a atenção

foi a de condutor de drone. Os motivos? Você confere a partir da página 30.

Boa leitura.

Fernando Cirne

Diretor de Marketing

Lembro que há dez anos,

mais ou menos, li uma

reportagem sobre uma

profissão em alta à época:

criador de apresentações

(em Powerpoint, naquele

momento). Atualmente,

trata-se do especialista em

storytelling. Ele usa, hoje,

ferramentas bem diversas

do PPT para narrar algo,

como o online Prezi.

REVISTA LOCAWEB

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