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13

REVISTA LOCAWEB

Dashboard do

AIDAX exibe

dados coletados

em análise

feita em cidade

de São Paulo

RLW:

E essa mensalidade atraente já

conquistou quantos clientes até agora?

GSP:

O AIDAX só se expandiu para o mercado em

2015. Antes, ele era usado apenas nos pequenos

clientes da AZClick, minha agência que hoje se

dedica apenas a nossas ferramentas próprias.

Atualmente, temos cerca de 50 grandes usuários.

(QWUH HOHV 3RUWR 6HJXUR H 8QLíVD

RLW:

Em relação ao nome AIDAX, ele tem

DOJXP VLJQLëFDGR"

GSP:

Em publicidade se usa bastante o termo

$,'$ TXH VLJQLíFD $WHQ©¥R ,QWHUHVVH 'HVHMR

e Ação. E isso existia muito no DNA da nossa

ferramenta. Nosso produto queria despertar

a atenção e o interesse dos clientes para que

houvesse um desejo e tomada de uma ação. Foi

assim que pintou o nome.

RLW:

E o “X”, onde entra nessa história?

GSP:

O “X” diz respeito a nós, os humanos

por trás da ferramenta. Nós somos o fator X

da tecnologia.

RLW:

Em abril de 2016, vocês participaram

GR &ROOLVLRQ &RQI R ëOKR QRUWH DPHULFDQR

do popular evento europeu Web Summit.

Como foram parar nessa feira?

RV:

Eu recebi um e-mail contando que esse evento

daria US$ 3 milhões para a startup campeã. Assim

que vi a oportunidade, conversei com pessoas que já

haviam participado desse tipo feira. Todas tiraram a

minha coragem. Disseram que não tinha sido bom,

que não dava visibilidade. Mas tentamos arriscar

mesmo assim. Acabamos sendo pré-selecionados

entre as 400 startups. Depois de uma

entrevista via Skype, passamos de

HWDSD H íFDPRV HQWUH DV TXH WHULDP

um pitch no Collision. Lá, chegamos

¢V VHPLíQDLV H íFDPRV HQWUH DV

25 empresas mais inovadoras do

mundo. Porém, acabamos não sendo

VHOHFLRQDGRV HQWUH DV WU¬V íQDOLVWDV

RLW:

Mesmo não levando o

grande prêmio, a participação

rendeu frutos?

GSP:

Sim. Para mim, o mais

importante foi que, nos três dias

em que participamos do evento,

conseguimos validar as hipóteses da

startup muito mais do que em um ano de

desenvolvimento no Brasil. E ainda conseguimos

muito network. O governo do Canadá se

interessou pela nossa ferramenta, aceleradoras

do Vale do Silício quiseram estreitar relação.

Também formamos uma parceria com a

FullContact, que nos fornece alguns serviços de

API para enriquecer nossa base de dados.

RLW:

O AIDAX era a única empresa

brasileira entre as 78 do pitch e a

única de Big Data do evento. Qual a

responsabilidade de representar seu País

com uma tecnologia que é conhecida lá,

mas não é muito difundida aqui?

GSP:

Para mim foi assustador e gerou milhões

de dúvidas. A primeira delas era se meu inglês

HUD îXHQWH (X SHQVDYD Û3XWV 6HU£ TXH YRX

dar conta? Conseguirei entender o pessoal do

Collision?”. Acabei optando por convidar meu

mentor para ir em meu lugar, o Vinicius David,

que está no Vale do Silício há um bom tempo.

(X íTXHL QR %UDVLO DQVLRVR TXHUHQGR VDEHU VH

passávamos de fases ou não. Cada vez que

avançávamos, me dava orgulho de ser vencedor

e poder dizer que nossa startup era uma

tecnologia 100% brasileira.

RLW:

Quais são os próximos

planos para o AIDAX?

GSP:

Nosso objetivo agora é fazer com que

o AIDAX atinja seu breaking even. Não é

barato criar uma tecnologia dessas.

Nossos próximos passos são atrair clientes e

SDUFHLURV H ID]HU QRVVR îX[R GH FDL[D FKHJDU

a um ponto em que não precise mais de

investidores anjos para pagar as contas.

LW