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REVISTA LOCAWEB
Dashboard do
AIDAX exibe
dados coletados
em análise
feita em cidade
de São Paulo
RLW:
E essa mensalidade atraente já
conquistou quantos clientes até agora?
GSP:
O AIDAX só se expandiu para o mercado em
2015. Antes, ele era usado apenas nos pequenos
clientes da AZClick, minha agência que hoje se
dedica apenas a nossas ferramentas próprias.
Atualmente, temos cerca de 50 grandes usuários.
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RLW:
Em relação ao nome AIDAX, ele tem
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GSP:
Em publicidade se usa bastante o termo
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e Ação. E isso existia muito no DNA da nossa
ferramenta. Nosso produto queria despertar
a atenção e o interesse dos clientes para que
houvesse um desejo e tomada de uma ação. Foi
assim que pintou o nome.
RLW:
E o “X”, onde entra nessa história?
GSP:
O “X” diz respeito a nós, os humanos
por trás da ferramenta. Nós somos o fator X
da tecnologia.
RLW:
Em abril de 2016, vocês participaram
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do popular evento europeu Web Summit.
Como foram parar nessa feira?
RV:
Eu recebi um e-mail contando que esse evento
daria US$ 3 milhões para a startup campeã. Assim
que vi a oportunidade, conversei com pessoas que já
haviam participado desse tipo feira. Todas tiraram a
minha coragem. Disseram que não tinha sido bom,
que não dava visibilidade. Mas tentamos arriscar
mesmo assim. Acabamos sendo pré-selecionados
entre as 400 startups. Depois de uma
entrevista via Skype, passamos de
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um pitch no Collision. Lá, chegamos
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25 empresas mais inovadoras do
mundo. Porém, acabamos não sendo
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RLW:
Mesmo não levando o
grande prêmio, a participação
rendeu frutos?
GSP:
Sim. Para mim, o mais
importante foi que, nos três dias
em que participamos do evento,
conseguimos validar as hipóteses da
startup muito mais do que em um ano de
desenvolvimento no Brasil. E ainda conseguimos
muito network. O governo do Canadá se
interessou pela nossa ferramenta, aceleradoras
do Vale do Silício quiseram estreitar relação.
Também formamos uma parceria com a
FullContact, que nos fornece alguns serviços de
API para enriquecer nossa base de dados.
RLW:
O AIDAX era a única empresa
brasileira entre as 78 do pitch e a
única de Big Data do evento. Qual a
responsabilidade de representar seu País
com uma tecnologia que é conhecida lá,
mas não é muito difundida aqui?
GSP:
Para mim foi assustador e gerou milhões
de dúvidas. A primeira delas era se meu inglês
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dar conta? Conseguirei entender o pessoal do
Collision?”. Acabei optando por convidar meu
mentor para ir em meu lugar, o Vinicius David,
que está no Vale do Silício há um bom tempo.
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passávamos de fases ou não. Cada vez que
avançávamos, me dava orgulho de ser vencedor
e poder dizer que nossa startup era uma
tecnologia 100% brasileira.
RLW:
Quais são os próximos
planos para o AIDAX?
GSP:
Nosso objetivo agora é fazer com que
o AIDAX atinja seu breaking even. Não é
barato criar uma tecnologia dessas.
Nossos próximos passos são atrair clientes e
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a um ponto em que não precise mais de
investidores anjos para pagar as contas.
LW