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ZEH FERNANDES, O ZEH DA BLIIVE, AFIRMA

QUE TER INTERNET É UMA NECESSIDADE DE

PRIMEIRO MUNDO E QUE SÓ VALE A PENA SAIR

DE CASA SE O LOCAL OFERECER WI-FI

Dependência online

[

É MAIS FÁCIL INVESTIR NA INTERNET. A

WEB PERMITIU QUE O CUSTO E O TEMPO

GASTO FOSSEMBEMMENORES

]

ZEH FERNANDES, COFUNDADOR DO BLIIVE

Empresa:

Bliive

Site:

KWWS EOLLYH FRP

C

om mais de 50 mil cadastrados, a

plataforma Bliive, que promove troca

de tempo e, consequentemente, os

mais variados tipos de serviços entre

usuários, ganhou um concurso

promovido pelo governo do Reino Unido, o Sirius

Programme, e, há quase um ano, trabalha em

parceria com uma aceleradora de startups em

Glasgow, na Escócia. Quemmantém a casa

arrumada no Brasil é o cofundador José

Fernandes, mais conhecido como Zeh, um

apaixonado por web.

“Eu tinha certeza de que iria trabalhar com

internet. Sempre gostei do jeito que a rede é

organizada e da ideia do open source, entre

outros pontos. E, no fundo, eu sabia que a web

seria bem mais do que uma profusão de sites”,

afirma Zeh. “Hoje, além da página online, você

pode pensar em um produto digital completo

com outros componentes, como expansão para o

celular ou interação offline.”

O primeiro contato com a tecnologia ocorreu

na época da internet discada. Curioso, Zeh

fuçava no que conhecia e também no que nunca

tinha visto. Além disso, participava de fóruns

e descobria cada vez mais aquele universo.

“Foi nessa época também que fiquei sabendo

do Flash. Demorei quatro horas para fazer o

download com a web lentíssima. No final, eu

nem tinha ideia para que servia. Só queria mexer

mesmo”, conta.

Sem se ver em outra área que não seja a

digital, tanto hoje como daqui a dez anos, Zeh

considera a internet algo que transformou

sua vida completamente. “Sempre dizemos o

seguinte na Bliive: antigamente, não ter web era

um problema de primeiro mundo. Hoje, é uma

necessidade global”, afirma o cofundador. “Sem

contar que existe a regra do wi-fi: se tiver, eu vou;

se não, deixa para lá.”

ZEH FERNANDES

(esq) com

os outros

fundadores da

Bliive, Roberto

Pompeo, Lorrana

Scarpioni e

Murilo Mafra:

“Baixava

programas até

sem saber

para que eles

serviam. Hoje,

podemos pensar

em produtos

digitais

completos,

com expansão

para celular

ou interação

offline”

REVISTA LOCAWEB

CAPA