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O
lançamentodoMeteor,
“anovaplataformade
aplicações parauma
novaera”, fez bastante
barulhonacomunidade
open-source. Seuprojeto
chegou a ser o terceiromais
bem votadonoGitHube sua
comunidadeestáem constante
expansão. Esta ferramentade
desenvolvimentopossibilita
umaprogramação rápidae
simples de aplicaçõesweb
em Javascript puro, com
sincroniaem tempo real entre
servidor e cliente, umbanco
dedados dinâmicoe suporte
às bibliotecasmais usuais.
Pense na velhaweb, em que o
servidor da aplicação envia uma tela
estática para o navegador interpretar.
Se o usuário executa uma ação, o
servidor registra amudança, para então
reenviar toda a tela novamente para
o navegador. Construir uma aplicação
que roda direto no cliente, sem precisar
recarregar toda a página para cada
operação, seria um projeto grande para
uma equipe especializada nesse tipo
de estrutura. Meteor é um framework
– uma coleção de pacotes e funções
prontas para usar – que entrega esse
tipo de resposta para o seu ambiente.
E também já está pronto para rodar.
Para nós, basta apenas pensar nas
possibilidades e começar a programar.
Você pode instalar essa plataforma
em sistemas Linux com apenas uma
linha de código em seu terminal, que
está em “meteor.com”. Para oWindows
já existe também um instalador, apesar
de não ter suporte oficial da empresa –
ele está em “win.meteor.com”. Depois
de instalado, bastamais uma linha
de código no console (ou no prompt
de comando) para criar um primeiro
aplicativo na pasta desejada. Mais uma
linha de comando e o servidorMeteor
começa rodar em uma porta local.
A partir daí, pode-se programar
normalmente dentro da pasta do seu
novo projeto, com a diferença de que
você acompanha asmudanças em
tempo real pelo seu navegador. Como
a ferramenta integra aomáximo os
códigos do lado do servidor e do lado
do cliente, você pode inserir linhas de
banco de dados atémesmo a partir do
console do seu Chrome ou Firefox.
Detalhes
A ferramenta gerencia todas as
dependências de código e de bancos
de dados através de suas bibliotecas
“inteligentes”, gerenciadas também por
linhas de comando padrão do sistema.
Algumas bibliotecas cobertas até agora
são: CoffeeScript, jQuery, Backbone,
UnderScore, entre outras. Para banco de
dados, o ambiente conta com um cache
presente em cada cliente, bem como no
servidor, gerenciados por documentos
JSON locais (compatível principalmente
com o sistema de bancosMongoDB).
O próprio Framework permite
ainda que, com um comando, você
suba seu aplicativo para rodar na
web sem nenhum custo, em um
LW
subdomínio do próprio site oficial,
como em “exemplo.meteor.com”.
Já que todas as dependências são
controladas pela própria plataforma,
não haverá preocupação nenhuma com
a compatibilidade dos ambientes.
Enfim, a grande promessa do
sistema de pacotes desenvolvido
por essa startup é a de que “tudo
deve trabalhar identicamente, tanto
no navegador quanto no servidor”.
Essemodo ágil de trabalhar é a
mudança de paradigma proposta para
o desenvolvedor e o usuário. No caso
do primeiro, um ambiente de resposta
imediata e que já é funcional desde o
momento da instalação, e no caso do
segundo, aplicaçõesweb responsivas e
trabalhando cada vezmais para o lado
da interação e do cliente.
Conclusão
Por enquanto, oMeteor pode
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aprendizado, pois, apesar de o básico ser
muito prático, há uma falta de exemplos
mais complexos de como explorar todas
as suas possibilidades. A esperança é
a de quemais aplicações simples que
usam suas vantagens surjam, já que, por
um tempo, só virá àmente das pessoas
aplicações robustas que seguem essa
lógica. Tudo indica que as tecnologias
caminham para esse sentido, mas por
enquanto émais provável que esse
seja um trabalho para programadores
aventureiros – que devem abrir caminho
e criar novas plataformas que serão
usadas posteriormente.
Meteor no
GitHub:
ferramenta
começou a se
popularizar
graças ao site
REVISTA LOCAWEB