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opinião
mercado
Aevolução
dos front-end
Fabio Akita
Cofundador da
Codeminer 42
E-mail:
akitaonrails@
codeminer42.com
P
or muito tempo, o reduto das
novas tecnologias foi para o lado
do “back-end”, que é a face do
servidor. Nos últimos anos, porém, o
mundo do “front-end” passou a dominar
as páginas das notícias mais quentes.
Antes disso, recortar um design em
Photoshop, HTML e CSS era apenas
uma questão mecânica de abri-lo em um
Dreamweaver ou Fireworks e montar os
elementos de “qualquer maneira”. Hoje,
considera-se isso uma péssima prática.
Dentro desse cenário, é importante aos
profissionais de “front-end” compreenderem
que é fundamental dominar estruturas mais
sofisticadas de dados. Aplicar um estilo em uma
entidade aleatoriamente não é mais tolerado. A
web precisa ser semântica, desenvolvida com
dados claramente separados dos seus estilos.
Diversas tecnologias surgiram para suportar
essa nova categoria. Há frameworks Javascript
sofisticados que começam com jQuery e
avançam para Backbone.js e Ember, além de
muitos outros que permitem criar aplicações
rápidas e interativas. Entretanto, isso exige que
o antigo “montador” de front-end se torne um
“programador” de verdade. Não se trata apenas
de copiar e colar pedaços de código.
O mundo dos estilos sofreu uma grande
mudança graças à complexidade encontrada ao
lidar com múltiplos navegadores e dispositivos,
como smartphones e tablets. É preciso
compreender cada elemento da estrutura de
um CSS, incluindo os “media queries”, que
permitem ajustar o aspecto visual para cada
tipo de tamanho de tela, sem precisar duplicar e
recodificar estilos para cada dispositivo.
Com essa nova web “responsiva” ao tipo
de dispositivo, surgiram novas tecnologias
para que um “montador” de CSS evolua até se
transformar em um “programador”. Afinal, será
preciso entender como unir CSS 3 e Javascript
em estruturas semânticas de HTML5, por
meio de ferramentas que facilitam lidar com
essa amálgama de navegadores e dispositivos.
Hoje, um bom programador front-end sabe lidar
também com frameworks CSS como Twitter
Bootstrap, Bourbon Neat e outros.
Trata-se de um novo capítulo na evolução da
web, no qual profissionais de front-end precisam
evoluir para se tornar verdadeiros programadores.
Assim, será cumprida a promessa de criar uma
web semântica e responsiva. Para isso, serão
utilizadas tecnologias para criar interfaces
inovadoras e experiências fluidas e satisfatórias
aos usuários.
É preciso
compreender
cada elemento
da estrutura
de um CSS,
incluindo
os “media
queries”, que
permitem
ajustar o
aspecto visual
para cada tipo
de tamanho
de tela
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