Locaweb Edição 130

// revista locaweb @revistalocaweb 38 // reportagem / energia solar Nessa etapa, é importante contar com uma boa parceria para não ter problemas com a distribuidora e ainda conseguir aproveitar a melhor geração. A empresa de marketing nutricional E4 Agência, por exemplo, descobriu com ajuda do engenheiro que a face norte do telhado captaria pouca luz. “Fora isso, foi um processo tranquilo. A companhia fez o estudo sobre o posicionamento do Sol antes da instalação e seguimos o que foi sugerido”, lembra o diretor Gustavo Negrini. “A dica é sempre pesquisar por empresas que façam a instalação e analisar todo o histórico antes de iniciar”, completa. É importante ressaltar que, com o aval da distribuidora, o usuário terá de trocar o relógio convencional por um modelo bidirecional, que mede não só a entrada de energia, mas também a saída. Isso porque é comum os sistemas fotovoltaicos produzirem mais carga do que o consumidor precisa. Esse excedente é armazenado na distribuidora, que devolve a eletricidade durante a noite, quando não há captação, e também em dias mais nublados, quando nem sempre é possível gerar energia suficiente para a demanda usual. “As placas só geram energia, elas não armazenam. Se quiser guardá-la, você precisa de baterias. O problema é que esses equipamentos ainda são muito caros e não aumentam o retorno financeiro direto. Então, as distribuidoras assumem o papel das baterias. Tudo o que sobra, você joga para a rede. Tudo o que falta, você pega da rede. Assim, ela te dá a segurança do acesso constante à energia”, explica o sócio- fundador da NeoSolar. Vale destacar ainda que o excedente é transformado em créditos, que ficam disponíveis por um prazo de até cinco anos. E, além de usá-los no dia a dia, é possível repassá- los para outras unidades consumidoras. Uma rede de supermercados, por exemplo, pode determinar que 30% sejam direcionados para uma segunda unidade e 10% para uma terceira. “Mas só é viável a transferência de créditos entre imóveis que estão na mesma distribuidora. Não dá para gerar energia na ENEL (SP) e usá-la na Cemig (MG), por exemplo”, informa o especialista. A dica é sempre pesquisar por empresas que façam a instalação e analisar todo o histórico antes de iniciar '' Gustavo Negrini , diretor da E4 Agência

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