Locaweb Edição 130

// revista locaweb 33 // capa / liderança feminina Em prol de uma causa Além dos cargos que assumiu nos últimos anos, Gisselle é co-chair do Conselho de Mulheres Executivas da Intel América Latina (iNEW), programa que incentiva diversidade e inclusão. Em 2022, a Horse e a Bloomberg Línea a reconheceram como uma das 100 CEOs mais inovadoras e transformadoras da América Latina, devido a sua atuação em tecnologia, inovação, diversidade e inclusão. “No total, já trabalho com tecnologia há quase 25 anos, sendo mais de 20 deles na Intel. Minha jornada pessoal e profissional foi preenchida com uma rede de apoio forte e vital. Todo aprendizado, desde os primeiros passos, veio como resultado de ter pessoas a quem tive a sorte de chamar de mentores, sponsors, colegas e amigos”, conta. A líder reconhece que os desafios fazem parte da jornada. No entanto, visualiza que sua primeira década profissional foi muito mais difícil do que a segunda, em vários aspectos. “Omundo era outro, os ambientes de trabalho erammais masculinos e quase não se falava de diversidade e inclusão”, lembra Gisselle. Hoje, ela se diz orgulhosa de ter sido a primeira mulher a assumir a posição de diretora geral da Intel Brasil e, depois, ter sido a primeira pessoa a atuar como diretora geral para América Latina. “É uma honra, mas também uma grande responsabilidade. Quero deixar uma marca e inspirar outras mulheres a se tornarem grandes líderes." Costumo dizer que ‘business to business’ não existe, mas sim ‘business to human’”, afirma. Segundo ela, para garantir isso, é necessário uma liderança consciente, que reconheça a importância das equipes diversas para a geração de resultados. “A mudança tem que começar de cima.” Em seu dia a dia, ela busca construir e cultivar confiança, sempre commuita empatia. “É importante inspirar, motivar e promover um ambiente seguro e inclusivo, no qual cada pessoa sinta que pertence e possa expandir seus limites”, comenta. “Atuar como modelo e promover valores positivos é fundamental. Não adianta falar uma coisa e fazer outra.” momento em que mais aprende é quando está na zona de desconforto. Em 2022, por exemplo, foi convidada para fazer uma cobertura de liderança de três meses pelo território das Américas. “Era uma boa oportunidade, porém arriscada, pois minha filha tinha 2 anos na época. Assimmesmo, me comprometi”, lembra. “No fim, absorvi muito de cultura, negócios… Foi um tempo de autoconhecimento, que me abriu portas para ocupar o lugar em que estou hoje.” Em movimento Gisselle já é líder há algum tempo, mas busca evolução constante. “O cuidado com as pessoas é fundamental. É preciso inspirar, motivar e promover um ambiente seguro e inclusivo, no qual cada pessoa sinta que pertence e possa expandir seus limites '' Gisselle Ruiz Lanza , diretora geral da Intel para a América Latina

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