Locaweb Edição 118

38 // reportagem / vídeos curtos // revista locaweb @revistalocaweb permitir que diferentes públicos sejam atingidos”, ressalta Luiz, da Trope.se. Camila destaca ainda que replicar vídeos de uma plataforma para a outra não é uma prática vista com bons olhos pelos aplicativos. “Nenhum empreendedor gostaria de ter o logotipo de seu maior concorrente estampado em seu perfil. O mesmo ocorre com as redes sociais. Fazer isso provoca um grande índice de banimentos e bloqueios das contas”, alerta a estrategista de negócios. Para as PMEs, que nem sempre têm braço para se dedicar a todas as mídias sociais, mas querem entrar nesse universo, a dica é trabalhar com as plataformas mais populares, como o TikTok e o Reels, do Instagram. Giovanna, da Papelaria Unicórnio, comenta que a grande diferença entre as duas está no compromisso com a beleza. Na rede chinesa, não há muito apego com a estética, como ocorre com a mídia de Mark Zuckerberg, que preza por um vídeo bem-produzido. “Sempre aviso aos seguidores que, se quiserem mais conteúdo, devem acompanhar as outras redes sociais. Em nosso grupo de clientes do Telegram, inclusive, já vi uma consumidora dizer que teria de baixar o TikTok só para ver o vídeo que todos estavam comentando”, conta. Plataformas com menor expressividade também podem ser exploradas, como o Kwai e o Shorts, do YouTube (disponível apenas na versão para aplicativo). A primeira foca mais conteúdo caseiro, enquanto a segunda é basicamente uma cópia do TikTok. E ainda existe o Snapchat, que, apesar de não ter mais a popularidade de anos atrás, ainda conta com usuários fiéis. Produção democrática A vantagem de trabalhar com vídeos curtos é que a produção pode ser feita pelo próprio empreendedor e com poucos recursos. Isso porque, diferentemente do YouTube ou do Vimeo, o conteúdo não será transmitido em computadores e televisões. Os filmes são criados para serem consumidos no celular, em telas menores, para as quais não há tanta necessidade de profissionalização. A Papelaria Unicórnio usa esse dado em sua estratégia. “Nossa produção é amadora. Usamos iPhone para gravar – pois o Instagram roda melhor no iOS do que no Android – e editamos pelo próprio celular, em aplicativos dedicados. No entanto, temos alguns equipamentos para melhorar a qualidade da produção, como softbox, ring light e microfone. O conteúdo criado desse jeito tem sido suficiente A geração Z tem hábitos que questionam os métodos tradicionais de ensino e defendem a ideia de aprender um pouco de tudo ao assistir a vídeos curtos '' Luiz Menezes , fundador da Trope.se

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