28 //capa / 2024: o ano do sucesso //revistalocaweb @revistalocaweb simplificando a colaboração com os contadores. “Essas e outras tendências podem oferecer diversos benefícios para as PMEs, dependendo de suas necessidades específicas e do setor em que atuem. Por isso, é importante avaliar quais tecnologias são mais relevantes para o negócio e investir de forma estratégica”, recomenda Daniella. De olho no movimento “As empresas que não acompanham as tendências, tanto tecnológica quanto estrategicamente, correm o risco de perder terreno no mercado”, garante Leo. De acordo com o especialista, isso pode acontecer por conta da ineficácia operacional ou da falta de alinhamento com a direção correta. Nesse cenário, a atualização constante tornase essencial, uma vez que as mudanças ocorrem em ritmo acelerado e, muitas vezes, imprevisível. “Uma tecnologia relacionada a um tipo específico de aplicação ou mercado pode, de repente, se voltar para o varejo, por exemplo, ou até se tornar um produto por si só”, frisa Leo. Ainda de acordo com o sócio-fundador da consultoria Maitreya, o segredo está na convergência entre o entendimento das tecnologias emergentes e uma estratégia de mercado em contínua evolução. “É essencial estar atualizado e aberto a esse processo de fusão e adaptação e, ao mesmo tempo, manter-se próximo Relação entre tendência e investimento O "Mapeamento do Ecossistema" é um estudo anual realizado pela Associação Brasileira de Startups (Abstartups). O documento registra dados demográficos e perfis de startups no Brasil, apontando – entre outras constatações – quais são as principais tendências, de acordo com os modelos de negócio que mais receberam investimentos. “Em primeiro lugar, com 39,7%, temos as empresas de Software as a Service (SaaS), que oferecem serviços hospedados na nuvem, totalmente acessíveis pela internet, sob um modelo de assinatura”, destaca Haroldo Matsumoto, especialista em gestão de negócios e sóciodiretor da Prosphera Educação Corporativa. Nesse molde, os clientes não precisam instalar ou manter o software localmente e, em vez de comprar licenças, fazem o pagamento de acordo com o uso. Em segundo lugar, estão as empresas de venda direta, com 16,4% dos investimentos. Elas comercializam produtos ou serviços diretamente para os consumidores – muitas vezes através de canais de vendas personalizados ou redes de distribuidores independentes. Em terceiro lugar, com 10,8%, vêm os modelos de negócios por marketplaces. “Essas empresas atuam como intermediárias entre compradores e vendedores, criando uma plataforma digital na qual os vendedores possam listar e vender seus produtos ou serviços – e os compradores encontram, comparam e compram de diversas fontes em um só lugar”, aponta Haroldo.
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