// revistalocaweb @revistalocaweb 30 // capa / inteligência artificial Rodrigo Scotti, da Nama, frisa que a aplicação de IA ao atendimento pode elevar o envolvimento do cliente, liberando o time para tratar de questões mais complexas Para Adriano, da Alura, a grande revolução do uso de inteligência artificial está nas mãos dos pequenos e médios negócios como uma ferramenta de inovação e competitividade em seus respectivos mercados. “Em pequenos negócios e startups sempre houve a máxima ‘faça coisas que não escalam’, para validar ideias e modelos de negócio, por exemplo. Ferramentas como o ChatGPT dão ao empreendedor a chance de automatizar e otimizar tarefas que não escalam, acelerando o aprendizado – ponto essencial para qualquer PME”, destaca o COO da Alura. Mais do que isso, toda essa disrupção abriu uma grande janela para repensar o papel dos seres humanos no trabalho. “Durante a Revolução Industrial, por exemplo, presenciamos o movimento que garantiu os benefícios trabalhistas que temos hoje – permitindo que as pessoas tivessem tempo de lazer e para consumir a economia”, lembra Alexandre, da I2A. Agora, há a oportunidade de cogitar novos modelos de jornadas, com semanas menores e carga horária reduzida. Embora o cenário apresente progressos consideráveis, ainda há desafios a ser enfrentados. “A falta de profissionais qualificados em inteligência artificial e a necessidade de mais investimentos em pesquisa e desenvolvimento são questões que precisam ser abordadas, para que o Brasil possa manter o ímpeto e se tornar um líder global em IA”, aponta Rodrigo Scotti. Equilíbrio é tudo “É difícil frear o processo que o mundo está vivendo, pois trata-se de um grande progresso. Por isso, a energia melhor gasta não é com medo e paralisia relacionados à substituição do trabalho, mas enxergando as possibilidades de inovação que esse cenário promove”, recomenda Alexandre. Rodrigo Scotti destaca que, com o mundo avançando para um futuro em que a IA será cada vez mais inteligente, é fundamental não se esquecer do valor único e insubstituível do trabalho humano. "Enquanto implementamos a tecnologia nos negócios e nas indústrias, devemos ter emmente que haverá muito espaço para habilidades e qualidades únicas que somente as pessoas podem trazer para a mesa. Portanto, os empreendedores devem se concentrar em encontrar esse equilíbrio, garantindo que a inteligência artificial seja usada para apoiar e realçar o trabalho humano, e não substituí-lo."
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