Locaweb Edição 128
// revista locaweb @revistalocaweb 26 // capa / profissão streamer Em meio a um cenário com grande volume de figuras masculinas, Giuliana Capitani, mais conhecida como Caju, foi uma das primeiras mulheres a alcançar grande visibilidade no jogo League of Legends – e a se tornar influenciadora no mundo dos eSports. Em 2013, ela decidiu se aventurar nos bastidores, auxiliando as lives do streamer Felipe Gonçalves, o brTT. "Com o tempo, fui migrando essa assessoria para as redes sociais e para aspectos como postura e integração com o público, chegando até a aconselhá-lo em decisões relacionadas à carreira", lembra. Com apenas 18 anos de idade, ela ainda não entendia bem se podia considerar esse trabalho como profissão. Então, passou a encarar a rotina como lição de casa da faculdade de Publicidade e Propaganda, que cursava na época. "Após a formatura, decidi me dedicar ao cenário por um ano, através da minha imagem. Se não desse certo, seguiria para um emprego 'padrão'. Porém, funcionou, e nunca mais me desvinculei dessa área", conta Caju. O marco que fez a influenciadora abraçar de vez o mundo do entretenimento – e que destacou seu dom para potencializar talentos digitais – foi o sucesso do “Shot da Caju”. O projeto, no formato de programa de entrevistas ao vivo, convidava jogadores de eSports e os apresentava para o público. O conteúdo virou febre dentro do cenário de esportes eletrônicos e ajudou muitos streamers e influencers a ganhar visibilidade na internet. desse movimento é que as marcas começaram a dar mais atenção às lives. “Antes, dificilmente as pessoas conseguiam se sustentar se dedicando ao cenário, eram pouquíssimos os que podiam viver dessa paixão. Hoje, a área de games, em especial, é a que mais seduz as marcas”, conta. Para a especialista, as empresas entenderam e passaram a respeitar onde a atenção do público jovem está atualmente. Sob os holofotes Não há dúvidas de que o universo dos streamers tem crescido em volume. “É muito difícil projetar aonde isso vai parar. As pessoas têm deixado de assistir à televisão para assistir ao YouTube e à Twitch”, destaca Paulo Renato. “O alcance e os números dessas plataformas faz com que elas sejam ferramentas poderosas de divulgação e engajamento.” De acordo com Caju, um dos pontos mais relevantes Caju lembra que quando o streamer pequeno ou iniciante assume os papéis de apresentador, diretor, produtor e cameraman, a disciplina é imprescindível
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