Locaweb Edição 128
// revista locaweb 25 // capa / profissão streamer pessoas passaram a pedir pelas lives. “Fiz um teste e nunca mais parei. Quando tudo começou a dar certo, percebi que era o momento de levar minha paixão ainda mais a sério e transformá-la em algo profissional”, conta Drammok. Já outras histórias de sucesso se iniciam de forma totalmente despretensiosa. Esse é o caso de Guilherme Alves, o GuigoAkirah, que trabalhava como social media em uma empresa de comunicação e encontrou nas transmissões ao vivo uma distração para a rotina agitada. “Tudo mudou quando abri uma live jogando Clone Hero, uma espécie de Guitar Hero, e as pessoas adoraram. Foi aí que me dei conta de que aquilo poderia ser algo maior”, lembra. “Quando fui demitido, durante a pandemia, investi meu tempo na criação de conteúdo e tenho exercido essa função desde então.” Quem também usava as lives para espairecer era Paulo Renato dos Santos, face por trás do personagem DelegaRP, que atuava como corretor de seguros de dia e fazia stream de noite. Não demorou muito para ele enxergar no hobby uma possibilidade de carreira. “Decidi insistir, entender e estudar a respeito para conseguir me profissionalizar”, lembra. Cerca de um ano e meio depois, recebeu a primeira proposta de contrato com uma plataforma, o que lhe permitiu dedicar 100% do seu tempo às transmissões. Felipe Funari, sócio-fundador da Ad.Ez, que faz parte da holding de mercado de publicidade digital W7N, isso era algo que basicamente não existia há pouco tempo. “O cenário tinha grandes nomes superprofissionalizados, mas os menores ainda eram muito caseiros, com dificuldade de entrega e falta de compromisso”, conta. Então, pode-se dizer que essa capacitação e adequação foi um processo natural, mas imprescindível. Afinal, esse é o único caminho para que esses produtores de conteúdo possam viver do sonho de fazer lives. No caminho certo “Eu sempre quis criar conteúdo sobre jogos na internet, mas não sabia se teria espaço. Não apenas por não ser um player ‘try hard’, mas também por ser LGBT”, lembra Diego Duarte, mais conhecido na internet como Drammok. O que o levou a dar o primeiro passo foi acompanhar streamers cujo foco era entregar conteúdo com uma pegada mais divertida e bem-humorada. Encorajado, ele começou com um canal no YouTube. As transmissões só vieram depois, quando sua base de seguidores cresceu, e as Felipe, da W7N, garante que as redes sociais são importantes ferramentas para poder humanizar o streamer e criar uma relação mais próxima com sua comunidade na internet
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