Locaweb Edição 127
24 // capa / 50 startups que brilharamem2022 // revista locaweb Agrolend Os pequenos e médios empresários do campo têm um papel importante no agronegócio brasileiro. A agricultura familiar, por exemplo, representa 77% dos estabelecimentos agrícolas do país. O dado é do último Censo Agropecuário, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 2017. Foi de olho nesse cenário que a Agrolend surgiu. Focada em conceder crédito sustentável para pequenos e médios produtores rurais, a agtech nasceu com o objetivo de democratizar ainda mais o agronegócio no Brasil. “A Agrolend se posiciona como o primeiro banco digital do agronegócio. Nosso papel é financiar esses produtores rurais, em parceria com indústrias, outras agtechs e revendas líderes do setor”, explica Andre Glezer, cofundador da Agrolend. Para ele, um dos fatores essenciais para alcançar bons resultados empreendendo é criar ummodelo de negócio que gere valor para os clientes e entregue boa rentabilidade para a empresa. Foi ao seguir esse tipo de estratégia que a Agrolend se destacou no mercado e alcançou ótimos resultados. Em 2022, carteira de crédito e de clientes da companhia cresceu 10 vezes, com baixíssimo nível de inadimplência. A previsão é de que os resultados positivos continuem ao longo do próximo ano, com expectativa de crescimento cinco vezes maior. Green Mining A Green Mining é uma greentech que desenvolveu uma solução de logística reversa inteligente. O trabalho envolve recuperar, de maneira mais eficiente, as embalagens em seu pós-consumo e trazê-las de volta para o ciclo de produção. Nesse processo, seu sistema de rastreabilidade garantirá que todo o material coletado seja enviado para reciclagem. O trabalho é feito em parceria com coletores registrados e busca utilizar veículos não motorizados nas coletas, para evitar a emissão de CO2. Este foi o ano para consolidar e alavancar as inovações que a startup desenvolveu ao longo de 2021, entre elas a Estação Preço de Fábrica, em parceria com o Grupo Boticário. "Esse é um dos projetos de reciclagemmais disruptivos do mercado, no qual conseguimos levar o valor real do material para as mãos de qualquer pessoa que entregue seus recicláveis nos pontos de coleta", explica Rodrigo Oliveira, presidente da Green Mining. Em resumo, o cidadão leva seus resíduos de vidro, papelão, papel branco e papel-cartão até a estação e recebe um valor em troca. Em 2023, o plano é expandir para outras capitais. “Queremos dar identidade para os atores atualmente invisíveis, e fazer com que eles recebam uma remuneração justa. Acreditamos que, com o empoderamento social, entregaremos cada vez mais resultados ambientais para a sociedade”, afirma Rodrigo. AGTECH E GREENTECH
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