Locaweb Edição 126
// revista locaweb @revistalocaweb 38 // reportagem / projeções para 2023 Rumo ao metaverso PMES PODEM APOSTAR EM PEQUENOS PROJETOS PARA GANHAR A CONFIANÇA DOS USUÁRIOS DESDE JÁ E mbora esteja bastante em voga, o metaverso ainda se encontra em plena construção. Por isso mesmo, o conceito deve seguir em alta, com empresas lançando protótipos e usuários aderindo. Prova disso é que a tecnologia deve movimentar US$ 800 bilhões (cerca de R$ 4,3 trilhões) até 2024. Os dados são da Bloomberg Intelligence. A grande virada para o próximo ano, no entanto, está na descentralização da tendência. O metaverso segue muito consolidado no mundo dos games, por exemplo, com plataformas como Roblox e Decentraland, mas universos de outros nichos começam a despontar. Um exemplo é o Otherside, do Bored Ape Yacht Club – popular coleção de tokens não fungíveis (ou NFTs, na sigla em inglês) que já conquistou Neymar Jr. e Justin Bieber. “A Yuga Labs, responsável pela coleção, fez um teste com a plataforma e viu que podia suportar 10 mil pessoas simultaneamente. E mais: nesse período, faturou US$ 1 bilhão”, conta Renato Melo, professor da Escola Superior de Administração, Marketing e Comunicação de Santos (ESAMC Santos). “Caso se consolide, o usuário vai poder vender produtos físicos, NFTs e atributos digitais nesse espaço. Também poderemos ver a abertura de empregos para as novas lojas que serão criadas”, completa. As PMEs que quiserem se aventurar nesse meio devem investir em projetos pequenos e, mesmo assim, estarem preparadas para os altos valores envolvidos. Isso porque ainda não é simples encontrar profissionais com as habilidades necessárias para criar e explorar os universos digitais. “A estratégia é boa para mostrar ao mercado que sua empresa está começando a atuar no metaverso, uma vez que quem sai na frente consegue desenvolver maior confiança em comparação com as marcas que apenas seguem o fluxo”, diz Murilo Gomes, CEO da MAGIT, empresa especializada em transformação digital. “Como futuro da internet, entretanto, só vejo essa tecnologia consolidada daqui a cinco anos”, complementa. Murilo, da MAGIT, lembra que quem sai na frente tende a conquistar maior atenção do mercado – e com o metaverso não será diferente
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