Locaweb Edição 125
27 // capa / educação corporativa // revista locaweb no conhecimento real de seus processos e do que é realmente necessário nesse contexto”, aponta Leonardo. O gerente de operações da Robert Half no ABC e na Baixada Santista reforça a importância de que os treinamentos estejam verdadeiramente relacionados ao negócio. “Se eu tenho uma empresa multinacional ligada aos mercados de língua inglesa e espanhola, por exemplo, não faz sentido eu oferecer um curso de francês”, destaca. “Se você não conhece seus processos, vai começar a ofertar aprendizagens nas quais o profissional não verá valor agregado ao dia a dia, o que resultará em um problema de engajamento.” Siga o fluxo Quando se fala em educação corporativa, o ponto- chave é que não dá mais para dizer que oferecê-la seja um diferencial. Pouco a pouco, esse investimento se torna determinante, especialmente para os talentos em fase de desenvolvimento e os que buscam propósito em suas carreiras. Silvio destaca que já não se vê mais dinossauros por aí, mas simmuita tecnologia. “Nesse contexto, ou as empresas começam a se modernizar ou a tendência será o desaparecimento”, afirma. E é aí que o treinamento se mostra ainda mais fundamental, porque ele é um laboratório. “É o lugar para onde você leva toda sua equipe para imaginar mundos diferentes, criar novos modelos de atuação e colocar tudo isso em prática.” de fato, qual é a vontade e a motivação da equipe ou não adianta treinar. “Afinal, uma hora o treinamento acaba. Quando isso acontece, como o colaborador vai usar tudo o que aprendeu? Se você não transforma esse conhecimento em prática no dia a dia, o treinamento não vai servir para nada.” Isso também será importante para ter emmãos uma série de indicadores que vão ajudar a mensurar o aprendizado e gerir o progresso do treinamento – ponto essencial para gerar engajamento na educação corporativa. “Essa é uma dica meio básica, mas isto é onde as empresas mais erram: “Com esse cenário traçado, o plano de educação corporativa será desenvolvido, com suas trilhas de aprendizagem e seus cursos técnicos ou de soft skills”, completa o especialista em edtech e líder técnico no DOT Digital Group. Esse documento deve definir também quais são os objetivos e as metodologias educacionais que serão utilizadas. “Aqui, as possibilidades são diversas, indo desde microlearning até games e tecnologias imersivas, como a realidade virtual.” Silvio lembra que os modelos de treinamento enlatados, no estilo top-down, não funcionam mais. Segundo ele, ou a empresa identifica, Silvio, da Acher, diz que os modelos de treinamento enlatados não funcionammais. As empresas devem identificar qual é a vontade e a motivação das suas equipes
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