Locaweb Edição 125

26 // capa / educação corporativa // revista locaweb @revistalocaweb digital fomentou, para esses negócios, a possibilidade de contratar pessoas e desenvolvê-las internamente. “O que também é incrível, porque o empreendedor vai formar o profissional 100% de acordo com sua cultura, seus valores e seu modelo de trabalho”, explica. Além disso, o treinamento também aparece como uma forma muito positiva de compensar com valor agregado uma possível baixa competitividade em termos salariais. O valor da remuneração continua tendo muito peso no processo de atração de talentos. Porém, as alternativas que os contratantes oferecem para aprendizado e desenvolvimento de carreira equilibram essa balança cada vez mais. Não perca tempo O primeiro passo para investir em educação corporativa é conhecer muito bem os processos que compõem a empresa. O empreendedor deve saber onde começa e termina o serviço, bem como quais são as pessoas que já tem e quais deseja ter. “A partir daí, ele vai identificar onde estão os pontos de desenvolvimento (seja contratando, seja educando pessoas) para encontrar o modelo ideal para si”, explica Leonardo. Além desse diagnóstico, fazer um estudo de personas vai permitir conhecer muito bem os perfis de profissionais que a empresa tem. De acordo com Claudio, isso ajuda a definir a linguagem e os canais ideais, assim como a maneira como cada público aprende. Na ponta do lápis “Custos de viagens, horas de instrutores para ministrar os mesmos treinamentos repetidamente, aluguéis de salas, coffee break, tudo isso já não é mais necessário em muitos contextos de treinamento digital”, diz Claudio Machado, especialista em edtech e líder técnico no DOT Digital Group. Hoje, pessoas das mais variadas localidades – ou em home office – conseguem desfrutar do mesmo onboarding. “Os treinamentos para franquias e franqueados também deram um salto na redução de custos para todas as partes envolvidas. Com a educação online, empresas com sedes em diferentes países conseguem trazer maior alinhamento e consistência para seus times, além de não precisarem mais refazer todo esse conteúdo para cada local, graças à tecnologia multilíngue”, diz o especialista. Segundo ele, esses e uma série de outros exemplos do uso de educação digital podem promover um sentimento de unidade no colaborador, de que ele faz parte de algo muito bem-estruturado. Esse cenário vai reduzir – e muito – as chances de ele querer trocar de empresa ou se sentir desmotivado. Para criar a força de trabalho do futuro, mais produtiva e digitalmente preparada, temos que mudar a maneira como ensinamos e aprendemos '' Claudio Machado , líder técnico no DOT Digital Group

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