Locaweb Edição 123
// revista locaweb @revistalocaweb 42 // reportagem / efeito cascata “Embora não seja algo novo ou até mesmo restrito aos meios digitais, o conceito de afiliados se tornou relevante e exequível com a massificação do acesso à internet e o surgimento das redes sociais, um fenômeno mais recente”, explica Paulo Cesar Gaion Granela, coordenador da pós-graduação em Gestão Estratégica do Varejo no Senac EAD. A prova de que a estratégia continua em alta está nos números. Em 2021, o marketing de afiliados respondeu por 15% do gasto com mídia digital no mundo. Dados do WebTribunal apontam ainda que a técnica é uma das maiores fontes de receita online, representando mais de 16% de todos os pedidos feitos em comércios eletrônicos. Diante de tanto potencial, as PMEs podem aproveitar essa tendência para gerar mais receita e, ainda, fortalecer o relacionamento com sua rede de clientes. Para isso, no entanto, é importante conhecer a fundo a estratégia. Bê-á-bá da técnica O marketing de afiliados é formado por três pontas. O produtor é quem coloca os produtos ou serviços para vender. O afiliado, por sua vez, tem o papel de promover esses itens, valendo-se de sua rede de contatos para ganhar uma comissão. O cliente, por fim, é quem será impactado pela estratégia e realizará a compra. Vale destacar que cada empresa tem regras específicas dentro de seu programa de afiliados. Apesar de existir uma variação nos mecanismos de vendas, o formato mais usado, geralmente, é o link. “Na prática, o produtor gera um endereço personalizado para cada afiliado. Caso a venda se concretize por meio desse canal, o sistema computa esses dados e efetiva a comissão”, aponta Guilherme Petersen, CEO da plataforma Ticto. Os links são mais comuns, por serem bem versáteis. É possível usá-los em indicações diretas a clientes e em contatos via WhatsApp e outros mensageiros, por exemplo, além de calls to action em textos de blog ou newsletters. De quebra, dá para indexá-los às redes sociais, em especial às legendas do YouTube e aos Stories do Instagram. Outras formas disponíveis são banner e QR Code. Ambos são mais indicados para ser afixados em sites e blogs. “Eles podem, por exemplo, ser incluídos em colunas de anúncios ou até mesmo ao final de conteúdos relacionados ao produto em específico”, diz Giulia Barbosa Soares, analista de marketing da Locaweb. Segundo Guilherme, da Ticto, o melhor caminho para não cair em armadilhas no marketing de afiliados é vender apenas aquilo em que realmente acredite e confie
Made with FlippingBook
RkJQdWJsaXNoZXIy Mzk0Njg=