Locaweb Edição 117
27 // capa / o poder da influência // revista locaweb Exemplo disso é uma publicação sobre um estabelecimento de artigos pet na Rua 25 de Março, em São Paulo (SP), chamado Loja do Raimundo. No perfil, o post teve taxa de engajamento de 11,3%. De acordo com a ferramenta de análise Iconosquare, de forma geral, é considerado um bom retorno algo entre 1% e 5%. “Tenho uma amiga que também trabalha com influência pet e tem 20 mil seguidores. Ela disse que meu Instagram temmais engajamento que o dela. Isso porque minhas métricas ficam, emmédia, em 2%”, diz Marília. Toda essa relevância fez o Farejando Por Aí chamar atenção de empresas renomadas, como DrogaVET e Nestlé. Também ajudou Marília a planejar novos voos. “Para 2022, a estratégia é fazer parcerias com empresas que tenham produtos para pet e que eu possa vender junto com esses itens a nossa marca”, adianta a influenciadora. A parte prática Uma vez que público, rede social e influenciador foram identificados, chegou o momento de combinar a campanha em si. Apesar de não existir um formato único, é importante seguir certas etapas. A primeira delas é oferecer um briefing ao criador, apontando qual o objetivo da comunicação. Não é interessante, porém, engessar a publicação. O recomendado é que o documento sirva de direcionamento para o conteúdo, que deve ser espontâneo, com o jeitinho com que a pessoa costuma se comunicar com a audiência. Não era influenciador, era cilada Como a estratégia de marketing de influência está em alta, é importante ter atenção redobrada para não cair nas mãos de influenciadores errados – isto é, pessoas que compram cliques e seguidores ou, pior, criam perfis falsos. “O problema é que essas práticas ainda são bastante comuns na internet”, alerta Valeria Guerra, docente do programa de pós- graduação em Marketing Digital da Universidade Anhembi Morumbi. Uma forma de driblar esse tipo de cilada é apostar em ferramentas que revelam uma série de informações sobre os perfis. A gratuita Not Just Analytics (http://lwgo.to/1mr ), por exemplo, aponta se o influenciador utiliza más práticas para ganhar seguidores, como está o engajamento dos usuários e muito mais. Para a especialista, recorrer a essas plataformas antes de fechar negócio é essencial para PMEs, pois mitiga problemas financeiros e de reputação. “Empresas maiores têm dinheiro para errar na escolha e consertá-la depois. No caso do pequeno empreendedor, um erro poderá ter sérias repercussões na existência do negócio”, comenta.
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