Locaweb Edição 117
26 // capa / o poder da influência // revista locaweb @revistalocaweb Além das métricas de vaidade No YouTube, os brasileiros mais seguidos são KondZilla (65,2 milhões), Felipe Neto (43,4 milhões) e Whindersson Nunes (43,3 milhões). No Instagram, por sua vez, quem reina é Neymar Jr. (166 milhões), Ronaldinho Gaúcho (62,2 milhões) e Anitta (57,8 milhões). As informações são do site de estatísticas Social Blade. Apesar da grande visibilidade que essas celebridades podem trazer para uma marca, é importante que a empresa não se iluda com os números na hora de escolher um influenciador. “A seleção não deve se basear apenas nas chamadas métricas de vaidade, a exemplo do número de seguidores e das curtidas nas fotos. A dica é ser detalhista, observando os comentários e as lives desse influenciador, bem como a participação e o engajamento do público com os conteúdos. Só assim é possível tomar uma decisão assertiva e obter o retorno esperado com a campanha”, recomenda Flávio, da PUCRS. Hoje, é possível dividir os influenciadores digitais em quatro grandes grupos. Os nano têm menos de 10 mil seguidores, enquanto os micro variam entre 10 e 100 mil. Os macro, por sua vez, vão de 100 mil a 1 milhão de fãs. Por fim, os mega estão acima da casa do milhão. Os dois primeiros podem não apresentar métricas tão expressivas, mas costumam contar com um público real, fiel e altamente engajado. E, geralmente, como trabalham com preços mais amigáveis ou permutas, acabam sendo melhores opções para as PMEs. “Um pequeno influenciador local tem comunicação direta com determinada empresa, cidade ou até mesmo um bairro. Ele consegue entrar nas casas das pessoas. Logo, a estratégia acaba se tornando muito mais interessante do que o investimento em mídias tradicionais”, afirma o especialista. Um exemplo nesse sentido é o Farejando Por Aí. Comandado pela nanoinfluenciadora Marília Andrade, ao lado das cachorrinhas Cacau e Cléo, o perfil é voltado para o universo pet e tem 4,3 mil seguidores no Instagram. As taxas de engajamento, no entanto, são tão significativas quanto as de contas grandes. Marília, do Farejando Por Aí: capacidade de engajamento é mais relevante do que número de seguidores Foto: Luiz Augusto
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