Locaweb Edição 115

47 // capa / quem fez a diferença em2021 // revista locaweb OrienteMe Plataforma de terapia online que conecta pacientes a psicólogos profissionais, a OrienteMe viu a procura por seus serviços explodir desde o início da pandemia. “Apenas neste ano, crescemos mais de 400% em faturamento e aumentamos em mais de 580% o número de sessões. Nossa equipe mais do que triplicou diante da expressiva alta na quantidade de clientes e vidas atendidas”, revela a cofundadora Fernanda Maluf. Para melhorar ainda mais esses números, a empresa ampliou recentemente o portfólio de soluções de bem-estar, com o lançamento do serviço de nutrição. O atendimento também é feito por videochamada e é voltado para pessoas físicas e empresas que queiram oferecer mais benefícios aos colaboradores. “Com isso, tornamos a plataforma mais completa para a jornada de transformação positiva dos usuários. Para 2022, a ideia é fundar novos pilares, complementares aos atuais”, informa a executiva, que montou o negócio com seus irmãos, Daniela e Bruno Haidar. Nina Silva A discussão a respeito de diversidade racial já está presente no dia a dia de muitas empresas, mas a inclusão propriamente dita ainda é uma realidade distante para grande parte das pessoas pretas e pardas. E é justamente para mudar esse cenário que Nina Silva trabalha. Voz poderosa nacional e internacionalmente, a executiva tem mais de 20 anos de carreira dedicados a tecnologia e gestão de negócios, além de ser palestrante, conselheira e cofundadora e CEO do Movimento Black Money, hub que visa conectar empreendedores negros e consumidores por meio de marketplace. Neste ano, Nina foi eleita a “Mulher Mais Disruptiva do Mundo” pela Women in Tech Global Awards – a organização reconhece mulheres que causam impacto positivo na tecnologia e inovação. “Acredito que isso se deva ao meu trabalho incessante em prol de espaços mais equânimes para pessoas pretas e mulheres em espaços de poder”, diz. Ainda celebrando a importante conquista, Nina pretende continuar trilhando a mesma estrada nos próximos anos. “A ideia é escalar nossos negócios com melhor base tecnológica, impactar milhares de famílias com acesso à infraestrutura digital e à bancarização e mobilizar mais agentes de transformação do ecossistema de inovação em prol de uma sociedade mais justa política e economicamente”, afirma. Nathalia Santos A jornalista e influenciadora Nathalia Santos se tornou conhecida do grande público ao fazer parte do elenco do extinto programa “Esquenta!”, da Rede Globo. Hoje, aos 29 anos, ela tem mais de 54 mil seguidores no Instagram e 8 mil inscritos no canal Como Assim Cega?, do YouTube. Ao longo de sua jornada, ganhou notoriedade por mostrar sua rotina e desconstruir estigmas em torno das pessoas com deficiência visual. “Não foi intencional tornar-me referência no quesito acessibilidade e inclusão. Na verdade, criei o canal para esclarecer dúvidas e mostrar para as pessoas como era meu dia a dia”, conta. “Antes, até tinha certa dificuldade com essa coisa de ser exemplo, mas depois identifiquei que realmente sentia falta de me sentir representada. A partir daí, vi que estava tudo bem assumir esse papel para alguém”, completa. Mãe do pequeno Davi, Nathalia usa seus perfis para falar também de temas como maternidade, moda e música. “Não sou apenas a minha deficiência. Tenho uma vida, e minha rede social reflete um pouco de tudo que sou: mulher negra, mãe, filha, irmã... É como se eu fosse várias pessoas em uma só”, avalia.

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