Locaweb Edição 114
Q uem aqui não fez uma compra online de 2020 para cá? De um smartphone a um pacote de meia ou uma feijoada completa, hoje em dia é possível adquirir quase tudo pela internet, com o esforço físico de alguns cliques, colocar a máscara para descer no elevador e receber a encomenda. Essa possibilidade de consumo não é nova, muito menos foi inventada no Brasil, mas aumentou muito durante a pandemia e permanece crescendo depois da reabertura parcial do mercado. O que era para ocorrer em cinco anos aconteceu em alguns meses no Brasil. Para se ter uma ideia, a penetração do e-commerce no País era de 7%, considerada baixa, e chegou a 12%, ainda classificada dessa forma. Em comparação, nos EUA esse índice é de 20%. Na China, passa dos 30%. O movimento foi acelerado, mas já era esperado pelo mercado e veio para ficar. A migração massiva para o e-commerce começou como forma de sobrevivência e, em muitos casos, se tornou o canal principal de negócio. A loja fechada não vende. A loja online, aberta 24 horas por dia, sete dias por semana (maravilhas da tecnologia), vende. Os empreendedores que se adaptaram rapidamente conseguiram melhorar o resultado, mesmo no período de pandemia. E fica claro que o varejista que souber usar o online vai passar à frente do concorrente. Quem ainda não migrou para o digital, fique tranquilo (mas nem tanto): ainda há muito espaço para a digitalização. É interessante perceber que esse crescimento, como em outros países, foi acelerado pelo fechamento das lojas físicas, mas não diminuiu com a reabertura gradual. O volume vendido na internet vai continuar crescendo, e o consumidor que se habituou a comprar online não vai parar de fazê-lo. Um não entra em oposição ao outro. São complementares. E a economia agradece! Com a retomada do físico, cabe ao lojista avaliar o que vale mais a pena para seu negócio: loja física, online ou A TRANSFORMAÇÃO DO MERCADO DE E-COMMERCE Quem souber usar o online vai passar à frente do concorrente ambas. Todas têm seus custos, sua rentabilidade e seus cases de sucesso. Uma vantagem inegável do online sobre o físico é a possibilidade de vender para todo o País, aumentando e muito os potenciais clientes. O social commerce é outra tendência que pode alavancar as vendas. Com ele, é possível usar as redes sociais como vitrine e canal, com nutrição de conteúdo. Essa modalidade de venda é facilitada pela integração da sua plataforma de e-commerce às principais mídias do gênero. Quanto mais direto e simples for o processo para o comprador, maior será a chance de efetuar a venda. E o que é preciso para ter uma boa loja virtual? O ato da venda, por mais simplificado que possa parecer, envolve muitas etapas: uma plataforma funcional com um bom custo-benefício, integrada a formas de pagamento seguras, marketing dos produtos – que pode ser feito por e-mail, por exemplo – e um site com mais informações da sua marca estão entre elas. Fora isso, é preciso focar a logística para a entrega dos produtos e as redes sociais, tanto para o social commerce quanto para anunciar seus produtos. Esse processo pode ser acelerado e melhorado com um sistema de gestão. Enfim, existe uma grande variedade de soluções que devem ser envolvidas para realizar uma venda. Mas, com a tecnologia de hoje, todo esse processo é bastante simples e, tenha certeza, vale a pena. 20 // opinião // revista locaweb FERNANDO CIRNE CEO DA LOCAWEB. fernandocirne
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