Locaweb Edição 113
36 // reportagem / cruelty free // revista locaweb @revistalocaweb A grande questão aqui é que o cruelty-free não pode ser feito simplesmente porque o mercado, agora, o vê como algo positivo. É importante que as empresas compreendam de quais maneiras suas formulações podem ser criadas ou aprimoradas segundo processos que respeitem o planeta e os animais. É essa característica, segundo os especialistas, que o consumidor busca como segundo ou terceiro atributo antes de finalizar uma compra. Grandes influenciadores O FreeCô, do portfólio da FreeBrands, é um dos primeiros bloqueadores de odores sanitários do Brasil. O produto foi desenvolvido para ser 100% natural e vegano. Sua formulação é à base de óleos essenciais, substâncias extraídas diretamente de plantas e frutas que têm propriedades bactericidas e aromatizantes. “Com isso, a própria natureza já nos fornece a possibilidade de matar bactérias e garantir uma fragrância agradável para o ambiente”, conta Rafael. Depois de ter conseguido trazer esse conceito para o primeiro produto, a fabricante norteou os lançamentos seguintes pelo mesmo caminho. Assim surgiram um lenço umedecido antisséptico e um gel pós-picadas de insetos, ambos cruelty-free. “Com eles, confirmamos a funcionalidade que o ambiente natural oferece e todo o valor que essa formulação agrega ao produto e ao consumidor”, destaca o sócio-fundador da FreeBrands. Em julho, a linha FreeCô conquistou o Selo Vegano, do programa de certificação de produtos gerenciado pela Sociedade Vegetariana Brasileira (SBV). Para isso, além de a companhia usar apenas matérias-primas livres de crueldade animal, ela deve contratar apenas os serviços ou produtos de fornecedores que sigam esse mesmo caminho. Rafael Nasser e seu sócio Renato Radomysler, da FreeCô: empresa aposta em produtos como bloqueadores de odores sanitários (abaixo), lenços umedecidos e gel pós- picadas de insetos, todos eles produzidos sem testes com animais
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