Locaweb Edição 112

50 // reportagem / a força das lives // revista locaweb @revistalocaweb “As transmissões digitais ao vivo foram uma forma de manter os artistas conectados a seus públicos e uma opção de entretenimento para as pessoas no início da quarentena”, conta Karine Karam, professora de pesquisa e comportamento do consumidor da ESPM. Conforme as medidas de relaxamento entravam em vigor, porém, a audiência das lives musicais, por exemplo, começava a cair. Assim, os shows cederam lugar às transmissões ao vivo de empresas e empreendedores com conteúdo informativo, sobretudo os que focam nichos específicos em vez do público emmassa. Atualmente, é possível acompanhar os mais variados tipos de lives voltadas para produtos e serviços, que vão desde leilões online até encontros virtuais para compartilhar dicas e ideias. Por meio delas, empresários de diferentes ramos conseguem promover seus negócios, alavancar suas vendas, fidelizar seus clientes e até consolidar a imagem de suas marcas. Para obter sucesso, no entanto, é preciso se dedicar. Lives para negócios O primeiro passo para quem deseja começar a trabalhar com lives é entender que não existe apenas um padrão a ser seguido. “Atualmente, as transmissões ao vivo têm três objetivos centrais: promover entretenimento, trazer informação e gerar interação ou vendas”, conta Juliana Segallio, consultora do Sebrae-SP. O mais indicado é que os pequenos e médios empreendedores variem os formatos das lives de tempos em tempos. “Uma pessoa que trabalhe no ramo do varejo, por exemplo, pode promover vídeos ao vivo para vender seus produtos e intercalar esses conteúdos com transmissões em outros formatos. Isso porque quem só fala de vendas nas redes sociais corre o risco de se tornar chato para a audiência”, explica Juliana. Karine, professora da ESPM, destaca que as apresentações ao vivo são ferramentas importantes para pequenos e médios negócios Com as lives, é possível promover lazer, trazer informação e gerar interação ou vendas, destaca Juliana, do Sebrae-SP