Locaweb Edição 111

61 // case / giusoft // revista locaweb D esde muito novo, Giuliano Santana Nascimento tinha o sonho de montar uma empresa própria de tecnologia. Ele conseguiu realizar esse desejo em março de 1996, quando deu início à GiuSoft. Localizada na Bahia, a companhia é voltada para o desenvolvimento de softwares e hardwares para web, mobile e Internet das Coisas (IoT). “Começamos criando soluções especificamente para a área de logística, como softwares para terminais, transportadoras e centros de distribuição. Até hoje oferecemos produtos nessa área, mas também trabalhamos com sistemas para outros setores, uma vez que temos clientes em diversas partes do Brasil e no mercado internacional”, conta o empreendedor. Para Giuliano, o diferencial da GiuSoft é ser uma empresa que se mantém sempre conectada a produtos que conversam com o mercado atual. “Minha equipe é apaixonada por tecnologia. Estamos sempre pesquisando novidades e criando novas soluções”, afirma. Tanto é que, atualmente, a marca está colhendo os frutos de um serviço lançado para suprir uma demanda que surgiu durante a pandemia de covid-19. Produto necessário Para frear a disseminação do novo coronavírus no Brasil, diversos negócios tiveram de fechar as portas por tempo indeterminado. É o caso das autoescolas. Além de elas terem sido impedidas de ministrar aulas de direção por causa das restrições sanitárias, o Departamento Estadual de Trânsito (Detran) proibiu, inicialmente, que as aulas teóricas fossem realizadas a distância. Isso, entretanto, mudou conforme o surto se prolongou. Atenta ao mercado, a GiuSoft passou a trabalhar em um serviço que suprisse essa demanda. “O Detran criou uma legislação nova e específica para as aulas virtuais. Uma das exigências, por exemplo, foi que a tecnologia deveria ter reconhecimento facial ou digital, para checar se o aluno está mesmo do outro lado da tela. Isso sem contar recursos de prova de vida, para ver se a pessoa está realmente assistindo ao conteúdo”, comenta Giuliano. O interessante é que a GiuSoft já tinha um sistema de gestão para autoescolas pronto para ser colocado no mercado. “Trata-se de um projeto maduro, que desenvolvemos constantemente há cerca de 20 anos”, ressalta o empreendedor. Antes, a ferramenta permitia verificar matrículas e controlar a frota, entre outros serviços. Agora, permite dar início às aulas teóricas e fazer a conexão com os alunos que estão cadastrados no sistema. Desde que a GiuSoft passou a oferecer os cursos remotos em sua ferramenta, o faturamento geral da empresa deu um salto. Com mais de 600 autoescolas na cartela, a receita da empresa quintuplicou em um ano. Tecnologia robusta O aumento dos números, no entanto, não foi conquistado facilmente. Para suprir a demanda das autoescolas, a GiuSoft precisou correr atrás de um data center robusto. O problema é que todos os servidores testados pela empresa não apresentavam bom desempenho. “Encontramos falhas na qualidade do produto, na forma da contratação e até na flexibilidade para ativar e desativar servidores”, lembra Giuliano. Na saga para encontrar o melhor data center possível, o caminho da GiuSoft acabou se cruzando com o da Locaweb. Após estudar as opções, a empresa optou por contratar um servidor VPS – ambiente na nuvem que oferece desempenho, flexibilidade e escalabilidade. “Fizemos o primeiro teste e funcionou bem em todas as localidades onde tínhamos clientes. Também conseguimos estabilizar a perda de qualidade no tráfego. Isso sem contar que passamos a diminuir ou aumentar a demanda de forma rápida e prática”, diz o empreendedor. Hoje, a GiuSoft tem 40 máquinas VPS de 16 GB contratadas. Agora, a expectativa é chegar a 60 servidores até junho de 2021. Minha equipe é apaixonada por tecnologia. Estamos sempre pesquisando novidades e criando novas soluções '' Compartilhe uma foto com a revista usando a hashtag #RevistaLocaweb e conte sua história para a gente; você pode aparecer aqui e nas nossas redes sociais. Giuliano Santana Nascimento, fundador da GiuSoft

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