Locaweb Edição 110
41 // capa / ecossistema do e-commerce // revista locaweb T er uma loja virtual não se resume a vender apenas em um canal. Hoje, os varejistas que expandem horizontes e atuam com marketplaces, por exemplo, representam 78% do faturamento total do e-commerce brasileiro. Os dados são de um relatório elaborado pela Ebit|Nielsen em parceria com a Elo. A modalidade permite que lojas virtuais de diferentes portes tenham acesso à infraestrutura dos maiores players do mercado, como Mercado Livre, Amazon, B2W e Magalu. “Isso é uma vantagem importante, pois são eles que vão, por exemplo, tratar com o Google sobre os AdWords e fazer todo o trabalho para que o item seja encontrado pelos clientes. Muitas vezes, os pequenos e médios negócios ainda não têm força, disponibilidade e equipe para performar desse jeito. Então, o sistema ajuda muito”, conta Giovani Girotto, COO do integrador de marketplaces Ideris. Apesar de oferecerem vantagens significativas, parcerias desse tipo pedem alguns cuidados especiais, como avaliar as taxas cobradas e criar estratégias de preços. Uma das melhores saídas é contratar um serviço que permita controlar toda a operação, desde a curadoria e a categorização dos produtos que serão vendidos nos shoppings virtuais até o gerenciamento de estoque e a logística. Marketplaces em alta E o delivery? Os marketplaces também têm força no mercado digital de alimentação. Atualmente, é possível encontrar diversas plataformas que reúnem restaurantes de todos os tipos e permitem que o consumidor faça seus pedidos online. Assim como no universo das lojas virtuais, a dica é não só estar presente nessas vitrines, mas também investir em um meio de pedidos online próprio, para fugir das altas taxas cobradas pelas grandes redes. “Além disso, elas reúnem muitos estabelecimentos. São milhares de empresas dentro de uma única região. Portanto, a concorrência é muito competitiva”, conta Vitor Augusto Scarpelli, head de vendas do Delivery Direto, solução que gera sistemas próprios de entregas. Além de oferecer uma margem de lucro mais atrativa, o canal próprio (que pode ser um site ou um aplicativo) funciona como um diferencial. “O restaurante pode aproveitar essa plataforma para oferecer programas de fidelidade, incentivos para a primeira compra, campanhas em datas comemorativas e cupons para movimentar dias de menor procura”, explica Vitor. Giovani, da Ideris, ressalta que os pequenos e médios negócios podem se tornar mais competitivos ao usar soluções de marketplace Aposta em aplicativo próprio ajuda a reduzir despesas com taxas, afirma Vitor, do Delivery Direto
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