Locaweb Edição 110
// revista locaweb 30 // feed / clubhouse espaço para interagir, é possível criar salas com tanta relevância quanto as geradas por quem já é famoso em outras redes sociais", diz. O segundo é a estrutura real-time, que não dá margem para conteúdos pobres e feitos de qualquer jeito. “A ausência de métricas de vaidade, como likes e exposição de imagens, ainda ajuda a tirar do Clubhouse o peso que outras plataformas carregam”, explica Arianne. De acordo com a especialista, isso dá a sensação de estar em uma roda de conversa, com tudo ao vivo e a possibilidade de participar ativamente do bate-papo. Além dessa interação bidirecional, vale ressaltar que é possível consumir o conteúdo do aplicativo enquanto se faz, praticamente, qualquer coisa – fato que tem relacionado o seu uso à otimização de tempo. “Isso faz com que o período de retenção na rede social seja maior do que em outros canais que exijam leitura”, diz Cesar Sponchiado, CEO da plataforma de Moment Marketing TunAd. Quem está usando Como em qualquer lançamento tecnológico, quem adotou inicialmente o Clubhouse foram aquelas pessoas ávidas por novidades e que fazem questão de serem os primeiros a testar qualquer inovação. “Nesse grupo, temos os que vão provar e se desinteressar. Muitos, porém, têm se mostrado verdadeiros heavy users”, explica Carlos Costa, diretor executivo da agência de publicidade Ecco. Nessa dinâmica, os canais de cunho social já estão bem desenvolvidos. Cesar explica que o público predominante, hoje, é muito parecido ao do LinkedIn, com foco em networking – diferentemente do TikTok e do Instagram, que abrigam mais pessoas da Geração Z. Segundo o profissional, o fato de a plataforma ter sido criada por executivos do Vale do Silício moldou bastante o perfil de usuário da rede social. A ausência de métricas de vaidade, como likes, ajuda a tirar do Clubhouse o peso que outras plataformas carregam '' Arianne Reis , especialista de Marketing Digital na LG electronics
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