Locaweb Edição 110
26 // memória / huawei // revista locaweb Em busca de voos mais altos, a companhia fechou contrato com a IBM para receber consultoria em sua reestruturação e preparação para o mercado mundial. “Essa parceria foi essencial para o gerenciamento de negócios, pois provocou uma transformação significativa na estrutura de desenvolvimento de produtos”, afirma José Luiz. Em 1998, a Huawei chegou ao Brasil, primeiro país da América Latina a receber a operação da empresa. O trabalho por aqui começou com tecnologias para a implementação comercial da rede 3G. “Atualmente, conectamos 95% da população brasileira por meio de fornecimento de equipamentos de infraestrutura para redes móveis e banda larga”, explica o diretor de vendas para operadoras da marca. Após 23 anos no país, a Huawei passou a ter seu nome envolvido em diversos projetos locais. Em parceria com outras operadoras, a marca participou da instalação do 4G e 4.5G. Além disso, deu suporte à construção da primeira rede de fibra óptica de alta velocidade na Floresta Amazônica, que conecta 20 cidades e chega a quase 4 milhões de pessoas. Avanços tecnológicos Uma das principais particularidades da Huawei é jamais ter limitado seu portfólio de produtos. Em 2008, por exemplo, a empresa lançou a SingleRAN, tecnologia que combina 2G, 3G e 4G. Pouco depois, em 2010, de olho nas demandas do mercado mundial, a empresa chinesa entrou para o grupo das fabricantes de dispositivos inteligentes de ponta ao desenvolver produtos como o relógio Huawei Watch. No ano seguinte, a marca estabeleceu a Huawei Consumer Business Group (CBG) – unidade de negócio que inclui smartphones, computadores, tablets e serviços na nuvem, entre outros – e passou a oferecer, oficialmente, sua gama de produtos na modalidade B2C. Com a inovação como parte de seu DNA, o grupo se gaba, ainda, de ter sido pioneiro em uma série de tecnologias que, hoje em dia, são amplamente utilizadas no mercado. Entre os principais destaques estão a experiência de câmera dupla e tripla nos celulares, o leitor de impressão digital integrado à tela e as baterias de longa duração. “Acreditamos que o investimento em pesquisa é um dos principais diferenciais da companhia”, conta José Luiz. Atualmente, a Huawei marca presença global em projetos de pesquisa e desenvolvimento com 14 centros e institutos dedicados à inovação – além de mais de 100 mil patentes ativas. “Apenas em 2019, colocamos US$ 17 bilhões em P&D, o que nos torna um dos cinco maiores investidores do mundo nessa área”, diz o executivo do grupo. Atuação e futuro Com uma legião de consumidores fiéis, atualmente a empresa se divide em três unidades de negócios: Huawei Carrier Network Business Group, voltada ao atendimento das operadoras de telecomunicações; Huawei Enterprise Business Group, com foco no atendimento do mercado corporativo; e Huawei Consumer Business Group, ligada a negócios de consumo e venda de produtos ao consumidor final. Para os próximos anos, o plano da companhia é seguir investindo fortemente em P&D e inovação. De acordo com José Luiz, o objetivo da Huawei é impulsionar cada vez mais a conectividade coletiva para promover e garantir o acesso às redes, bem como fomentar as tecnologias de cloud e inteligência artificial. “Nossa missão é levar o ecossistema digital para todos os lares, pessoas e organizações, criando um mundo totalmente conectado e inteligente”, finaliza o diretor de vendas para operadoras. Mesmo com a pandemia, receita da empresa cresceu 19% em 2020, segundo o diretor de vendas para operadoras José Luiz Telefonia móvel A Huawei lançou seu primeiro smartphone emmeados de 2003. Entre sucessos e fracassos, os modelos que o sucederam foram se desenvolvendo ao longo dos anos, trazendo novos recursos e emplacando novas tecnologias. O grande marco da divisão mobile da companhia se deu em 2019, com o lançamento do Huawei Mate X, primeiro smartphone dobrável da marca. Omodelo, cuja tela flexível permite visualização dividida, representou um grande avanço de design no mercado. Além disso, ele oferece suporte à quinta geração de telefonia móvel (5G) e é equipado com o chipset Huawei Balong 5000 multimodo de 7 nm. “Podemos destacar ainda o Huawei P30 Pro, também lançado em 2019, apontado por muitos especialistas, à época, como dono da melhor câmera do mundo”, conta José Luiz Nascimento, diretor de vendas para operadoras da Huawei no Brasil. Entre as especificações técnicas do aparelho estão um conjunto de quatro câmeras com lentes Leica e inteligência artificial. “O processamento com chipset Kirin 980 tambémmarcou época, uma vez que ele foi lançado como o chip mais potente do mercado até então", afirma o profissional.
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