Locaweb Edição 109
51 // reportagem / gamificação // revista locaweb presencial, colaborativo, social. Para definir qual deles é o mais adequado para o seu negócio, é primordial ter objetivos muito bem esclarecidos – seja aumentar o faturamento, seja engajar a equipe em um treinamento obrigatório. Defina quem você precisa motivar e o porquê, assim como quais são as atividades ou os comportamentos que deseja gamificar. Como em qualquer bom jogo, o próximo passo é criar regras claras. “Muitas empresas olham apenas para o cenário de pontos, moedas e ranking quando se fala em gamificação, mas é possível ir além disso”, diz Danilo. Esses aspectos são importantes, mas existem outros elementos para melhorar a estratégia, como storytelling (a narrativa do desafio), feedbacks instantâneos para a equipe e sistema de progressão (níveis). Ainda no processo de construção, é preciso seguir alguns outros princípios básicos para dar vida a uma boa gamificação. Nesse cenário, volta à tona a questão da recompensa pelo empenho. Adir, da Play2sell, explica que é importante fugir de jornadas “game over”, que anulem completamente o esforço feito pelo colaborador até determinado período do processo. “A ‘punição’ do jogo deve ficar a critério do não progresso ou da não conquista, fatores que vão motivar a seguir em frente e superar o desafio proposto”, afirma. Outro ponto fundamental para qualquer estratégia é garantir o feedback. Sempre dê um retorno claro sobre a razão pela qual o colaborador avançou ou não na jornada. Isso frisa o aprendizado e aumenta a imersão dentro da missão proposta. Nessa dinâmica, use os rankings como um momento no qual ele vai poder se identificar, olhar seu progresso, entender suas metas e criar os caminhos para atingi-las. antes de qualquer empresa dar o primeiro passo nessa jornada: a metodologia é uma estratégia, e não uma tecnologia. Os empreendedores podem começar esse processo com caneta e papel, um mural ou uma planilha. É possível fazê- lo com métodos simples de engajamento, como um jogo de perguntas e respostas, rankings, sistemas de pontos e premiações. “É importante ressaltar que as recompensas não precisam ser prêmios grandes. Elas devem ser adequadas à realidade da empresa e atrativas ao grupo em questão”, explica Danilo, da Ludos Pro. Comece com gratificações simples e que não o onerem financeiramente, como o reconhecimento coletivo, um dia de folga, uma semana de escala flexível ou até ingressos para assistir ao time do coração no estádio. Na prática, a gamificação também pode ser usada nos mais variados formatos: digital, Metodologia é aplicada por muitas empresas há mais de 10 anos sem que elas sequer saibam disso, segundo Adir, da Play2sell Danilo, da Ludos Pro, aponta a renovação do mercado de trabalho como um dos fatores que motivou o uso da gamificação
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