Locaweb Edição 107

45 // reportagem / ia e big data // revista locaweb Hoje, existe uma série de companhias e profissionais autônomos capazes de implementar sistemas (de IA e big data) de forma prática e eficiente '' André Carvalho , professor do departamento de Administração do Centro Universitário FEI companhias do mundo, vamos notar que quase todas elas têm algo em comum: são detentoras de grande quantidade de informações e, consequentemente, conseguem ser muito competitivas, tomar decisões e entender o mercado”, destaca Ricardo. A inteligência artificial também se mostra como uma grande aliada de diferentes setores do mercado. André conta que o termo foi definido em 1956. “A proposta inicial era desenvolver tecnologias com a capacidade de pensar, aprender e resolver problemas. Algo similar ao que realizamos com nosso cérebro, entretanto em uma escala muito superior”, afirma. É importante destacar que inteligência artificial e big data caminham de mãos dadas. “Se a empresa não tem coleta de dados, não os armazena ou não faz um bom uso dessas informações para procedimentos simples, como olhar pelo histórico de vendas e tomar decisões financeiras, não adianta investir tempo pensando em inteligência artificial”, ressalta Ricardo. O especialista também afirma que, antes de tudo, é importante pensar nos problemas que a companhia quer resolver e identificar como essas soluções podem ajudar, já que as tecnologias, por si sós, são o meio e não o fim. Estratégia certeira Entender as vontades e necessidades do público é uma das chaves para usar big data e inteligência artificial da melhor forma possível. “O cliente é o bem mais importante de qualquer negócio. Quando você tem centenas ou milhares de consumidores, não é possível conhecer todos. Dá, entretanto, para entender os interesses e intenções dessas pessoas e, com base nisso, criar estratégias de marketing e campanhas relevantes, que dão mais resultado”, conta o CEO da Social Miner.

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