Locaweb Edição 107

26 // memória / epson // revista locaweb de informação, a empresa passou a adotar o sufixo “son” – filho, em português – em seus novos produtos da linha EP. Como resultado, em 12 de junho de 1975, o nome Epson passou a batizar o grupo”, conta Fábio. Pontos-chaves na caminhada Além de inovar ao trazer ensinamentos da fabricação de relógios para o universo de impressão, Fábio acredita que a Epson conquistou seu espaço ao aprender com os erros de sua trajetória. “Chegamos a ter, por exemplo, um negócio que produzia telas LCDs de pequeno e médio portes para celulares e dispositivos similares. Embora ele tenha sido inicialmente bem-sucedido, não encontramos uma vantagem competitiva e caímos em uma espiral de concorrência de preços. No final, decidimos sair desse mercado. A experiência nos ensinou a importância de criar tecnologias distintas, que nos dão clara vantagem em relação aos demais”, diz o profissional. Por falar em concorrência, a empresa japonesa aprendeu ao longo do tempo que nem sempre o que os outros estão produzindo serve para seu público. “Seguimos nossos concorrentes em um modelo de negócio que envolvia a venda de impressoras a baixo custo e cartuchos de tinta por um valor mais alto. Embora o produto fosse adequado para pessoas que não imprimiam grandes volumes, ele não era ideal para usuários que consumiammuita tinta. E pior: muitas pessoas acabavam recorrendo a cartuchos não genuínos, que podem provocar problemas na impressão e até no aparelho”, afirma Fábio. Para contornar esse problema, a Epson colocou no mercado a linha EcoTank, com impressoras compactas que funcionam com tanques de tinta no lugar dos cartuchos e, segundo a empresa, chegam a ser 90% mais econômicas. Lançada em 2015, a linha já vendeu mais de 40 milhões de unidades ao redor do mundo e, atualmente, é o principal produto no portfólio da marca. Marca consolidada Hoje, a Epson está presente em mais de 65 países. No Brasil, as operações foram iniciadas em 1982, mas apenas em 1997 foi inaugurada a fábrica emBarueri (SP), atual sede da empresa no País. “A região da América Latina é importante para a companhia. Temos uma grande participação tanto nos produtos de impressão quanto em projetores. Também vemos potencial de crescimento em várias indústrias”, afirma Fábio. Em uma visão mais macro, o objetivo da Epson em 2021 é apoiar seus clientes na recuperação dos impactos provocados pela pandemia da covid-19. “Nosso presidente global, Yasunori Ogawa, acredita que a empresa deve entender as questões enfrentadas pelos consumidores e pela sociedade. Portanto, queremos alavancar tecnologias para ajudar a resolver essas questões e tornar o mundo melhor”, conclui o profissional. Fábio destaca a presença da marca na América Latina em relação tanto a produtos de impressão quanto a projetores A importância da sustentabilidade A Epson foi fundada em Nagano, uma área montanhosa no centro do Japão. Justamente por ser rodeada de beleza natural, a empresa se esforçou para criar uma cadeia de produção mais sustentável. “Nossos produtos são baseados em um conceito que chamamos de sho-sho-sei – em português, eficiente, compacto e preciso”, comenta Fábio Neves, diretor-presidente da marca no Brasil. Um dos exemplos das iniciativas sustentáveis da empresa é a tecnologia usada nos modelos EcoTank e WorkForce. A impressão digital Inkjet Heat-Free, presente em ambas as linhas, usa apenas uma fração da eletricidade que as impressoras a laser tradicionais exigem. Foto: Divulgação