Locaweb Edição 105

52 // reportagem / tiktok // revista locaweb @revistalocaweb entretenimento. Por exemplo: todos os vídeos da ChatClass são pautados na educação. “Sempre tentamos levar alguma novidade para os alunos, seja por meio da tradução de uma música que esteja em alta, seja dando dicas gramaticais, ensinando gírias ou trazendo curiosidades culturais”, conta Jan. Por outro lado, quem tenta vender algo de forma direta na plataforma costuma não ser bem-visto. “As pessoas não entram nas redes sociais com o intuito de comprar algo. Elas estão ali para se distrair”, alerta Kim. “Ao produzir um conteúdo que entretém e gera valor, consequentemente, a empresa está dando um passo para a pessoa se identificar com ela e se interessar pelo produto ou serviço oferecido. É orgânico”, completa. Outra dica interessante é dar um rosto para a marca. Isso pode ser feito por caminhos diferentes, como trabalhar com um influenciador digital, colocar o CEO da empresa em frente às câmeras ou até mesmo criar um personagem, como a Lu, do Magazine Luiza. “Tudo isso humaniza a companhia. Quanto mais apostar nesse tipo de linguagem, melhor será o retorno. Já vídeos corporativos, institucionais ou comerciais demais tendem a afastar o público”, aponta o especialista. Como produzir O YouTube é a referência quando o assunto é plataforma de vídeo. Para fazer sucesso por ali, é necessário apostar em alta qualidade de câmera, iluminação e roteiro. O TikTok, no entanto, segue um caminho mais simples. “Como a rede social tem várias ferramentas nativas de edição e efeito, com o próprio celular dá para fazer um ‘baita’ conteúdo”, conta Matheus. Dentro do programa é possível, por exemplo, cortar o som, alterar o volume, escolher uma nova trilha e mudar o filtro de imagem, entre outras ações. Assim, não é necessário fazer um grande investimento para criar os posts. A audiência principal do TikTok é composta, hoje, por adolescentes e jovens, mas o uso está se expandindo para uma faixa etária mais adulta '' Matheus Jacob , consultor de comunicação