Locaweb Edição 105
36 // capa / marketplace // revista locaweb @revistalocaweb a plataforma não compensa, porque a taxa é cara demais. É a estratégia, porém, que pode estar errada”, afirma Priscila. Por isso, é fundamental definir um posicionamento com um mix de produtos selecionado, estabelecer uma meta específica para o canal – "X%" do seu faturamento total, por exemplo – e trabalhar nesse objetivo. A especialista em estratégia de negócios destaca ainda que é um erro entrar no marketplace com todo seu portfólio de uma vez. É preciso ter foco. “Se você tiver uma loja de informática, comece com os periféricos, por exemplo. Atraia o cliente, faça uma boa entrega e fidelize-o”, diz Priscila. A partir daí, conforme for construindo sua reputação na plataforma, deve-se amplificar o mix de produtos para atrair ainda mais consumidores. Integre a sua loja Para um e-commerce que já esteja pronto, poucas adaptações costumam ser necessárias para começar a vender em um shopping virtual. O especialista em comércio eletrônico e marketplace Frederico Flores alerta, porém, que integrar os sistemas de forma cumpridora é fundamental. "Mesmo porque é importante que os pedidos e estoques sejam administrados de maneira sincronizada, sem amadorismo", diz. A Tray, por exemplo, traz integrações nativas para quem deseja vender via marketplaces. Um único cadastro de produtos com fotos, descrições, precificação e demais atributos faz com que a loja esteja apta a enviar anúncios para mais de 20 plataformas do gênero. Esse processo foi pensado para simplificar a gestão da marca. Alvino explica que o sistema é muito transparente, pois oferece controle completo da operação em todos os canais de vendas, seja no site próprio, seja nos marketplaces. Com isso, é possível operar em quantas plataformas achar mais De olho na comissão Cada marketplace trabalha com suas próprias taxas, que levam em consideração pontos como tecnologia, marketing, custos financeiros e, em alguns casos, logística. Frederico Flores, especialista em comércio eletrônico e plataformas do gênero, recomenda cotar tudo isso de forma individual com outras empresas e comparar se o combinado fica mais barato que o cobrado pelas plataformas. Segundo ele, na maioria das vezes, a conta fecha a favor dos marketplaces, em razão da escala com que operam. “Esse tema precisa de atenção. As comissões variammuito e podem comprometer a lucratividade do negócio”, alerta Wilson Borges, consultor do Sebrae-SP. Por isso, é recomendado que o empreendedor separe as despesas de venda e os custos variáveis e fixos da empresa para fazer uma elaboração de preço minuciosa. Assim, fica mais fácil analisar se a comissão aplicada está dentro das possibilidades. “Fique atento e meça o retorno do investimento realizado no marketplace. Uma boa parceria precisa trazer saúde financeira para as duas partes”, afirma Wilson. vantajosas, sem perder o foco no e-commerce. “O empreendedor recebe os pedidos de todas as vendas no mesmo painel administrativo, sempre identificados pela origem”, conta o gerente de sucesso de clientes e canais da Tray. A partir daí, tem-se a opção de usar filtros para facilitar a gestão, sem a necessidade de administrar separadamente o painel da loja e o de cada marketplace. “Com isso, a operação fica mais rápida e ganha-se agilidade, reduzindo-se mão de obra na área operacional para destiná-la às atividades mais importantes do negócio”, aponta Alvino. É hora de escolher Há uma grande quantidade de marketplaces no mercado brasileiro aptos a integrar sua loja virtual ou com as portas abertas para quem deseja dar os primeiros passos no e-commerce. Por isso, é Omarketplace costuma funcionar melhor para quem trabalha com produtos que escalam com facilidade, segundo Priscila, especialista em estratégias de negócios
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