Locaweb Edição 105
35 // capa / marketplace // revista locaweb extinguir a categoria na qual você atue. “A dependência total dessa plataforma ainda tem efeito na personalidade da marca, pois o cliente vai associá-lo apenas ao marketplace. O canal é um bom atalho, mas não deve ser o único para você vender online”. Priscila concorda e indica que o ideal é ver o marketplace não apenas como canal de vendas, mas também de captação de clientes para a criação de uma base própria – que vai ajudar a desenvolver o seu e-commerce. “Trabalhe paralelamente esses fatores. Várias empresas começaram no Mercado Livre, por exemplo, criaram autoridade e, a partir daí, passaram a vender mais no próprio site”, diz. Plano em ação A preparação para começar a vender no marketplace depende do modelo de negócio e da estrutura que a loja já tenha. Algumas empresas precisam adaptar seu layout de produção para facilitar a remessa. Outras têm de corrigir o estoque, pois não dá para vender se não houver o que entregar. Às vezes, é necessário mudar até processos de compra, reposição, relacionamento com o cliente, qualidade de imagens e descrições. É fundamental ainda entender muito bem as exigências de cada plataforma para evitar punições e banimento. Investir em tecnologia também é importante, mesmo que isso seja feito de forma gradual. “Melhore sua conectividade, sua velocidade e seu armazenamento. Busque ferramentas que integrem as vendas às demais áreas do negócio”, recomenda Wilson. Segundo o consultor do Sebrae-SP, um CRM (software de relacionamento com o cliente), por exemplo, ajuda bastante na gestão. Outro ponto de extrema necessidade é entender que, para ter lucro no marketplace, é preciso ter volume. “Muitas pessoas vendem um ou outro item e se convencem de que Esse modelo de negócio abriu possibilidades para o empreendedor acessar o mercado a um custo competitivo, sem ter de entender de programação, SEO e outras técnicas '' Wilson Borges , consultor do Sebrae-SP
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