Locaweb Edição 105

29 // feed / a nova era dos games // revista locaweb celulares como a plataforma mais usada para a atividade. Na prática, isso tem levado cada vez mais empresas a criar jogos específicos para esses dispositivos. Se inicialmente os games móveis eram simples, hoje há títulos robustos e que despertam o interesse de um público cada vez maior. “Essa mudança tem nome e sobrenome: Free Fire. Esse jogo caiu no gosto do brasileiro e atraiu toda uma classe de novos consumidores para dentro desse universo”, afirma Guilherme Carvalho, CEO da Sioux, empresa responsável pela Pesquisa Game Brasil . Gratuito e disponível para Android e iOS, o Free Fire é apenas um entre os diversos jogos de estilo free-to-play que existem atualmente. Esse modelo de negócio democratizou o acesso aos games, uma vez que basta ter um smartphone na mão para começar a jogar. “Antigamente, era necessário ter um console ou um computador para encontrar títulos de qualidade. Isso sem contar o trabalho de ir até à loja ou procurar o jogo na internet a fim de comprá-lo. Hoje, essa experiência pode ser simples e instantânea, o que gerou uma abrangência enorme”, conta Guilherme. Sua empresa nessa história A ampliação do público gamer diante do sucesso dos jogos gratuitos para smartphones movimentou toda a indústria. Hoje, há diversos desenvolvedores criando títulos com essas características. E, como esses games não são vendidos, os estúdios encontraram diversas outras formas de capitalizar em cima do movimento. Dentre elas, destacam-se espaços disponíveis para anúncios, o que abriu as portas desse mercado imenso para empresas de qualquer setor. Há diversas maneiras de investir em publicidade dentro dos jogos, mas a modalidade mais usada é a mídia programática. Essa estratégia digital tem como foco a comercialização de anúncios personalizados e direcionados a públicos específicos, em tempo real e com cobrança atrelada aos números de exibição e cliques. “Hoje, o mercado de games é muito abrangente e envolve pessoas de todas as idades, com perfis variados e que podem se encaixar dentro das mais diversas ações planejadas por empresas de qualquer porte. A mídia programática facilita a identificação dessas audiências, já que fornece um relatório detalhado do público para os idealizadores da campanha. Dessa forma, é possível impactar quem está se divertindo e sugerir produtos que façam sentido naquele momento, com alto poder de retorno”, afirma Eduardo Kwok, gerente de plataforma programática da Azerion, empresa de entretenimento digital especializada em games. Não contentes em apenas colocar a marca em um banner exibido durante um tempo Eduardo, da Azerion, aponta a mídia programática como uma das modalidades de marketing mais práticas para explorar o mercado gamer Graças aos smartphones, a experiência de jogar, hoje, pode ser simples e instantânea, o que gerou uma abrangência enorme '' Guilherme Carvalho , CEO da Sioux Fotos: Divulgação