Locaweb Edição 104

Star Wars: Fallen Order mais parece um jogo da franquia Tomb Raider, mas agrada com ótimas referências e mecânicas eficientes de combate // revista locaweb 18 // raio-x / games Games JOGOS QUE PODEM SER ÚTEIS PARA DESENVOLVER ESTRATÉGIAS OU RELAXAR O retrospecto dos jogos baseados em Star Wars não é muito positivo. Battlefront 2 (jogo de tiro, estilo Counter Strike), por exemplo, quase foi soterrado pelas críticas. A missão de salvar a reputação desses games, agora, foi lançada sobre Star Wars: Fallen Order. E será que ele conseguiu? Bom, mais ou menos. A trama se passa um tempo após o extermínio dos Jedi (filme antigo não tem spoiler) – ou seja, três anos depois dos acontecimentos de "Star Wars III: A Vingança dos Sith". Na história, controla-se Cal Kestis, jovem padawan que está se escondendo do império, mas acaba descoberto – e, por isso, deve trilhar o caminho dos Jedi para sobreviver. A premissa é empolgante, pois o player logo imagina que vai acompanhar o desenvolvimento de Cal até que ele se torne um Jedi completo. O problema nesse processo é que o jovem gafanhoto passa mais tempo correndo nas paredes e matando aranhas do que sendo um Jedi efetivamente. Com isso, não há batalhas campais em mundo aberto, perseguições em cidades do futuro ou nada parecido. Star Wars: Fallen Order bebe demais em referências como Prince of Persia, Tomb Raider e Uncharted. Cadê as batalhas no espaço? Isso cria momentos no game em que, muitas vezes, o maior obstáculo é acertar um pulo perfeito (alô, Lara Croft) para seguir no mapa. Outra situação inusitada é ter de jogar, LUTAS COM SABRE DE LUZ SÃO EMPOLGANTES – CORRER NAS PAREDES POR HORAS, NEM TANTO FLÁVIO CARNEIRO

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