Locaweb Edição 102
53 // especial / a cara do seu produto // revista locaweb Ensinamentos na prática A marca de alimentos congelados Liv Up é uma das empresas brasileiras que trabalha conceitos importantes nas embalagens – tanto as usadas para armazenar os pratos como as que servem para transportar os pedidos até a casa dos clientes. “Na primeira compra, as refeições são entregues em uma ecobag de pano e, nas demais, em uma sacola de plástico verde. Esse material, que é identificado com o selo “I'm Green” ("Eu sou Verde"), é o mesmo usado para armazenar as porções congeladas. Mais de 52% dele é proveniente de fonte renovável derivada da cana-de- açúcar”, comenta Pedro Martins, gerente de sustentabilidade da marca. Além de adotar uma identidade visual para padronizar as embalagens, a Liv Up usa cores diferentes para caracterizar cada tipo de grupo alimentar, como proteínas, carboidratos e vegetais. “A experiência do consumidor é fundamental e isso passa também pela identificação e fácil localização dos produtos armazenados em seu congelador. Além disso, é um fator funcional, pois nos ajuda a organizar estoque, controlar as saídas e garantir agilidade e assertividade na montagem dos pedidos”, ressalta Pedro. Por conta de tudo isso, a marca enxerga as embalagens como um dos canais de marketing mais diretos com o cliente. “Mais do que informar dados nutricionais, aproveitamos para contar detalhes a respeito do material usado nas apresentações e nossa responsabilidade com o meio ambiente”, afirma o gerente de sustentabilidade. cliente. Isso significa analisar o tamanho da imagem e o contexto em que ela aparece, para que os elementos principais se destaquem de forma mais clara e positiva. Isso tende a aumentar a atratividade e impulsionar a intenção de compra”, explica Luis Bartolomei, sócio, CEO e head de criação da agência de branding e design CBA B+G. Para o especialista, a embalagem digital precisa cumprir alguns critérios gráficos fundamentais. Um jogo de contrastes entre os elementos, por exemplo, ajuda a aumentar o potencial de leitura em ferramentas digitais. “Outra dica é atrair o comprador por meio de um repertório enxuto e limpo, com três ou quatro componentes gráficos, no máximo”, explica Luis. “Entre eles, o logotipo da marca, algum elemento fundamental (como a imagem da maçã em uma embalagem de suco da fruta) e um diferencial forte da empresa frente aos concorrentes, como a baixa quantidade de calorias ou o alto teor de vitaminas”, completa. Segundo Gian, também é importante ficar atento às novas necessidades impostas pelas tendências tecnológicas. “Com a transformação digital, há uma mudança contínua nas necessidades de consumo. Isso impacta, também, os modelos das embalagens”, diz. O movimento "on the go" (quando as pessoas consomem produtos durante deslocamentos) nas grandes cidades, por exemplo, exige rapidez e praticidade. É por isso que algumas marcas passaram a aplicar recursos como etiquetas inteligentes e QR Code em seus pacotes e recipientes. Ambos são boas opções para companhias que pretendam atuar nesse ramo, tornando os processos mais ágeis para o cliente e a própria empresa. Ideias para sair da caixinha com propriedade não faltam. O que não vale é deixar de aproveitar todo o potencial de aproximação com o público oferecido pelas embalagens. Pedro, da Liv Up: produtos com cores diferentes melhoram a experiência do cliente e ajudam a empresa a organizar o estoque e os pedidos
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