Locaweb Edição 101
26 // memória / cisco // revista locaweb primeiro funcionário. No ano seguinte, as tecnologias propostas pela empresa chamaram a atenção da Sequoia Capital, que investiu US$ 2 milhões na ideia. Focada em oferecer novas soluções de rede, a Cisco foi conquistando seu lugar no mercado. O processo de expansão começou em 1991, com a abertura de um escritório no Reino Unido. À época, o quadro de funcionários já tinha mais de 500 colaboradores, e a empresa registrava uma receita de US$ 183 milhões. Em 1994, a companhia abriu seu primeiro escritório no Brasil. “Atualmente, a Cisco tem operações em São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília. Temos nos dedicado a expandir a atuação em regiões em potencial, como Sul, Norte e Centro-Oeste. Para isso, contamos com mais de dois mil parceiros no país. Hoje, geramos cerca de 6 mil empregos diretos e indiretos no Brasil”, destaca Marcelo. Um dos momentos históricos mais importantes da empresa deu-se no ano 2000, quando ela foi eleita a mais valiosa do mundo pela Forbes, com mais de US$ 500 bilhões em captação de mercado. À época, as soluções da companhia eram direcionadas apenas a grandes corporações. Esse cenário começou a mudar em 2003, quando ela comprou a Linksys, fabricante de equipamentos de rede para o consumidor final. A aquisição foi a chave para fazer a Cisco entrar no mercado residencial. A partir daí, o grupo continuou crescendo em ritmo acelerado, com o desenvolvimento de dezenas de soluções por mês. Telefonia por IP, segurança e computação unificada figuram entre os tópicos explorados pela gigante norte-americana. Em 2010, durante seu 25º aniversário, a Cisco já registrava números que ajudam a dimensionar a importância de seus lançamentos e esforços: 70.714 funcionários e US$ 40 bilhões de receita. No Brasil, a chama também continuou acesa. “Uma das grandes conquistas da empresa foi ser apoiadora dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016”, comenta Marcelo. “Construímos uma rede resiliente e confiável para o maior evento esportivo do mundo, fornecendo 60 toneladas de equipamento e mais de cinco mil pontos de acesso de wi-fi. Tudo isso foi distribuído em 37 arenas de competição e serviu 100 instalações de apoio. Nossa ferramenta suportou mais de 2 petabytes de tráfego durante os jogos”, completa. Futuro conectado Marcelo explica que o objetivo central da Cisco é seguir desenvolvendo soluções variadas que oferecem conectividade, integração e transformação digital. “Recentemente, a empresa anunciou uma estratégia tecnológica com foco na construção da ‘Internet para o Futuro’. O projeto foi desenhado com a missão de impulsionar a inovação digital, ultrapassando as limitações de desempenho, economia e consumo de energia da infraestrutura atual”, explica. O especialista conta que, como parte desse projeto, foram anunciadas novidades como a Cisco Silicon One, primeira e única arquitetura de processador unificada que pode ser usada em qualquer parte da rede e em todo tipo de plataforma. Marcelo acredita que as experiências digitais dos próximos anos serão criadas com tecnologias avançadas, como realidade virtual e aumentada, streaming 16K, Inteligência Artificial, 5G, 10G, computação quântica, IoT inteligente e cibersegurança adaptativa e preditiva. Um dos maiores orgulhos da divisão nacional da empresa, segundo Marcelo, é ter oferecido suporte aos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016 Cisco Networking Academy Fundada em 1997, a Cisco Networking Academy é uma solução global que busca capacitar jovens para o mercado de TI. “Ela está presente em todos os estados do Brasil, e já tivemos a felicidade de formar mais de 290 mil alunos em todo o país. Uma das conquistas do programa, em anos recentes, foi a capacitação de jovens de comunidades cariocas nos meses que antecederam as Olimpíadas do Rio de Janeiro, em 2016”, explica Marcelo Silva, diretor de vendas da Cisco do Brasil. No mundo, o número de estudantes da instituição passa de oito milhões, espalhados por 180 países.
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