Locaweb Edição 100
@revistalocaweb ocaweb. “Um dos desafios que devemos superar nos próximos anos é a regulação da internet. Os governos acordaram para a realidade e estão aprendendo a lidar com isto. Existe a tentaç cresceu exponencialmente justamente por ser um ambiente autorregulado e com grande velocidade de adaptação. A negociação já ocorre e tem funcionado bem no Brasil, temos o exempl um grande desafio, pois novas regulamentações vão complicar este ambiente”, Flávio Jansen, cofundador do Submarino. “Tentar fazer futurologia em uma indústria que muda rapidame o imaginar para os próximos anos é que o desafio estará em estabelecer formas de garantir a privacidade individual, para que cada um possa escolher até que ponto está disposto a ter su alisados por algoritmos”, Gustavo Viberti, fundador do Cadê? “A internet continuará revolucionando o mundo e levando a mudanças inovadoras em transporte, comunicação, educação, entos e governo. Estamos apenas experimentando a ponta da automação e aplicações de aprendizado de máquina e inteligência artificial. Também enfrentaremos novos desafios com pr ne”, Orkut Buyukkokten, fundador da primeira rede social que engajou brasileiros, o orkut.com , e CEO da nova rede social, a Hello Network. “A integração já existe, mas a composição entre i reve, nosso cérebro se fundirá à web!”, Aleksandar Mandic, pioneiro na área de telecomunicações, hoje, é proprietário da WiFi Magic. “Atualmente, o empreendedor se depara com um a lmente, trabalha em cima dessas dores para criar novos produtos e serviços. Com a internet, cada vez mais o empreendedorismo tomará uma forma di zirá drasticamente com as ferramen- tas que es- tão sendo criadas”, Romero Rodrigues, cofundador do Buscapé e atual sócio da Redpoint ev et é oferecer espaço para discus- sões in- teligentes – em vez de resumir tudo a uma frase fácil de compartilhar, mas rasa em signi so universal, proteger eficiente- men- te dados pessoais, descentralizar o controle e superar o domínio de empresas gigantes ligência artificial, e colocar as ex- pe- riências pessoais acima de interesses comerciais ou políticos”, Nemo Nox, consultor de ro blog do Brasil. “A internet é um meio no qual as pessoas, suas conexões e seus aprendizados fizeram tudo isso que viv esigualdades, permitir a inclu- são, potencializar oportunidades, valorizar o coletivo e disseminar a compaixão contri e e das novas gerações”, Dorian Lacerda, fundador da DGLNET e do primeiro provedor comercial no Brasil. “A manipu s capturados das redes sociais vai interferir mais e mais em nossos processos políticos, colocando em risco a própria d criticaria um TSE qualificado para enfrentar esse desafio e que, a partir de certo momento, bloqueasse algumas mídia em um processo eleitoral – se q u a - lificada a gravidade dessa intervenção”, Carlos Afonso, diretor-executivo do Instituto et no Brasil. “A internet tem efei- to enor- me na sociedade, mas suas consequências são ainda difíceis de avaliar. Levou-nos a pata e participação. O desafio agora é como adi- cionar ética ao processo e maturidades aos atores, purgando os excessos de todas as partes. E o voo”, Demi Getschko, diretor pre- sidente da NIC.br . “O segredo é usar a tecnologia para estar na vida do cliente no momento certo, e não o tempo todo – mesmo porque isso, ível. Hoje, você pode usar o conheci- mento de dados, apoiado por inteligência artificial e machine learning, para identificar o que realmente importa e antecipar quando o co lho, presidente do Google Brasil e vice- -presidente do Google Inc. “Quando se fala em aprimorar uma sociedade, deve-se analisar uma série de questões. Entre elas: comunic mobilidade. Também observamos o sen- so de segurança e melho- ras na educação e nos serviços médicos. Acredito que a internet ajuda em tudo isso”, Uri Levine, cofund é um software e, sim, uma mudança de mentalidade. É impor- tante fazer toda a equipe mudar de ciclo e passar a pensar digital, com inovação e criatividade der o cliente onde, quando e como ele quiser”, Luiza Helena Trajano, fundadora e presidente do conselho de administração do Magazine Luiza. “A tecnologia já es. A tendência é que cada vez mais os empreendedo- res e pequenos negócios uti- lizem ferramentas e as redes sociais não só para vender produtos ou serviços, mas para co alhar reputação. As novas gerações já estão nascendo tecnológicas e é preciso ter emmente que eles terão uma proximidade natural de consumir e relacionar-se commarcas e profissionai , diretor geral do LinkedIn para a América Latina. “A internet continuará a simplificar processos, permitindo que o usuário se concentre no que é importante, e as pesquisas serão cada vez sca pela Câmera do app do Pinterest. Além de acompanhar essas mudanças, a web está alinhada ao nosso propósito de fornecer inspiração para que as pessoas façam o que amam. E difere oda, beleza e decoração, podem se beneficiar disso”, Mariana Sensini, head of growth do Pinterest para Brasil e América Latina. “Atualmente, vivemos a época em que a internet mudou a processos de trabalho. Acredito que a próxima geração de empreendedores poderá viver e criar negócios que vão se aproveitar da conexão contínua de todos os aparelhos que estarão 10 re Mantovani, CEO do Omelete Company. “O ponto essencial para quem deseja ter um negócio de sucesso na internet é criar valor de mercado. Empreender pensando apenas na geração de sar nesse ponto. Outros tópicos importantes envolvem ter um propósito para sua marca, que converse com seu consumidor, além de muita resiliência diante de erros e tentativas”, Davi utos da 99. “A integração entre ser humano e internet vai continuar fazendo nossas vidas seremmelhores e mais inteligentes. O 5G, por exemplo, é uma das tecnologias com potencial para de. Vai amadurecer a IoT e nos permitir uma conexão mais ampla e funcional com as coisas. Nossa relação com a web tende a ser mais intrínseca, dada a evolução esperada da inteligência ar além das realidades virtual e aumentada. Em um futuro próximo, espero que a internet seja ainda mais acessível e cada vez mais usada para o progresso da humanidade”, Hélio Bruck R ologia. “A internet foi uma das invenções mais importantes da humanidade e vem ajudando a transformar a sociedade. Ela aproximou as pessoas e auxiliou a construir ummundo globaliza b está cada vez mais integrada, em grande parte graças ao smartphone. Com o 5G, a forma como as pessoas e as ‘coisas’ vão se comunicar se transformará ainda mais”, Helio Oyama, direto ualcomm. “A todo momento o impacto da transformação digital em nosso dia a dia é real. Seja no fomento à educação, no acesso à informação e, principalmente, na conexão com as pessoa fio condutor para que a internet chegue aos quatro cantos do Brasil e ajude no desenvolvimento de novos profissionais que serão protagonistas do mercado de trabalho no futuro”, Rodri il. “Meu conselho para fazer sucesso na internet é: seja natural, autêntico, verdadeiro e, sobretudo, profissional com alma de amador. Mas não amador no sentido de mambembe. Amador a, beba água e procure um osteopata. Vai precisar”, Antonio Tabet, cofundador do canal Porta dos Fundos, do site Kibe Loco, e VP de Comunicação do Flamengo. “O segredo para fazer suces r humildade para aprender com cada comentário e crítica que receber. E não pode parar com as dificuldades. Tem que continuar evoluindo a cada novo vídeo”, Felipe Castanhari, idealizad para quem deseja ter um negócio de sucesso na internet, em primeiro lugar, é fazer! Depois, estar sempre preparado para mudanças e entender que a ideia inicial do negócio vai se transf alho. Uma equipe pequena, ágil e que gosta de aprender e fazer é o veículo para se navegar nas muitas ondas de oportunidade que vêm pelos mares digitais”, Juliano Prado, criador e diretor cio dar certo na internet precisa de dedicação. E não é só querer fazer aquilo acontecer, mas estudar, ver o que é tendência e buscar sempre estar antenado com o que o público quer e gos l. Se estivesse fazendo o mesmo conteúdo que comecei, certamente não estaria dando resultado. O meu público cresceu e quer que eu cresça junto”, Christian Figueiredo, criador do canal rnet é ser o mais humilde possível: se um vídeo tem poucos views é porque as pessoas não gostaram. Quem falhou foi a gente. O problema não está no público ou na plataforma. Entender on horar e conciliar o que a gente quer gravar com o que querem assistir”, Iberê Thenório, idealizador do canal Manual do Mundo. “Não siga o caminho óbvio e nem seja vencido pelo cansaço. E ocê abrir, te dará relevância e credibilidade. Você não ficará associado a algo da moda, mas a uma visão de mundo. E o maior conselho de todos: diga não a maior parte das falsas oportuni ‘sins’ terão mais impacto”, Dani Noce, youtuber e CMO da agência WTF MAISON. “A internet tem o poder de aproximar as pessoas, e oferecer um bom conteúdo é o caminho. Independent impactos, o relacionamento humano continuará sendo um dos aspectos mais relevantes na gestão de qualquer negócio”, Zangado, youtuber e influenciador de games. “O mais importante apel, com público-alvo, missão e o que você quer alcançar com os seus vídeos. Aprendi muito fazendo um mapa mental. Com ele, entendi que você vai criar conteúdo para ajudar as pess hália Rodrigues, criadora de conteúdo mais conhecida como Nath Finanças. “O caso da Mr. Plot é bem peculiar porque o personagem Bita veio antes da ideia de lançá-lo como produto digi asso. Por isso, a minha dica é: encontre o formato certo para a sua ideia, aquele que possa realmente ganhar abrangência. Não pare de produzir e inovar com um conteúdo que você acredite. ntinue nesse ritmo”, Chaps Melo, criador do Mundo Bita. “A melhor motivação para se dedicar a algo é a paixão, descobrir o que te inspira e ter empenho em dominar o assunto de ponta a p r o que gostamos. Então, o ideal é tornar o seu negócio na internet um empreendimento divertido – além de rentável”, Eduardo Benvenuti, criador do canal BRKsEDU. “Se você dormir agor avelmente terá dificuldades em se adaptar. Viveremos em ummundo em que o digital se mistura com a realidade. E, nesse futuro, haverá milhares de novos desafios e oportunidades para a mpreendedores, donos de um cérebro inovador, criativo e imaginativo”, Amure Pinho, presidente da Associação Brasileira de Startups (Abstartups). “A internet abre portas e mostra para u . As comunidades também são muito importantes para o seu empoderamento. No espaço das redes sociais, ela consegue expor suas necessidades e receber conselhos e mentorias. Para a e diversa, a web é uma ferramenta potente e fundamental de inclusão social e democratização”, Ana Fontes, fundadora da Rede Mulher Empreendedora. “Cada vez mais os dispositivos s itindo um acúmulo de informação e conteúdo. Esses dados viabilizarão um conjunto de serviços estruturados e imediatos que, ao se conectarem de forma inteligente, promoverão saltos bém para o mercado e as empresas”, Guila Calheiros, ex-diretor do Porto Digital e atual secretário de desenvolvimento econômico, ciência, tecnologia e inovação do Recife. “Com o advent tal, os empreendedores passaram a ter acesso a conteúdos para instrumentalizar seus negócios – haja visto que não estamos em um País que a maioria tem acesso à educação empreende a. A web ainda dá a possibilidade de criar parcerias e possibilitar a conexão entre negócios de diferentes lugares, mas que tem o mesmo propósito”, Nina Silva, executiva em TI e CEO do Mov ou o empreendedorismo diversas vezes e continuará mudando. No futuro, vamos acelerar na direção da digitalização e no uso das tecnologias de comunicação. Recentemente, vimos a t a quase que instantânea com o confinamento das pessoas para a contenção de uma pandemia. E vimos empresas de todos os portes se tornarem eficientes com o uso de ferramentas onli eço”, Bruno Rondani, fundador e CEO do movimento 100 Open Startups. “A web revolucionou a forma como nos comunicamos e acessamos informações, criando inúmeras oportunidades pa ologias, como a inteligência artificial, a web torna-se uma base de conhecimento acumulado ainda maior para a criação de novos negócios baseados em ciências de dados”, Cassio Spina, fu ner da Altivia Ventures. “Uma das principais otimizações que a internet trouxe para o empreendedorismo foi sua rapidez e facilidade em começar novos negócios. Hoje, montar uma startu era nos anos 1980 e essa tendência só tende a aumentar. Se antes eram uma coisa ‘de garagem’, agora qualquer pessoa, em casa, consegue colocar de pé um negócio com CNPJ em questão l empreender”, Igor Piquet, diretor de apoio a empreendedores da Endeavor. “A internet vai continuar trazendo benefícios para o ser humano, melhorando nossa qualidade de vida e se int s físicos. Por outro lado, estaremos cada vez mais atentos à sua proposta de valor, questionando e comparando os benefícios frente às renúncias que fazemos em relação a nossa priva ja, fundadora do site YouPix. “O mundo do século 21 é um só: online e offline, sem muros divisórios com interruptores liga-desliga. É disso que se trata a transformação digital. Empreen imo passo, deixar a infância da internet, para compreender as possibilidades infinitas para cada negócio”, Beia Carvalho, palestrante futurista e presidente da 5 Years From Now. “Os set nados nos próximos anos são aqueles que, até hoje, nunca colocaram os dados dos clientes como premissa das suas estratégias de marketing. Durante anos, muitas empresas preferiram as suas mensagens. Mas, a partir de agora, ou você personaliza sua comunicação, ou terá o mínimo de atenção das pessoas”, Eco Moliterno, diretor de criação da Accenture Interactive. “ ologias digitais seguem o previsto pela Lei de Moore: dobrar a capacidade de processamento mantendo os mesmos custos. Isso implica que cada vez mais a interne s não a acessava, modificando a maneira como nos relacionamos e como fazemos negócios”, Marcus Leite, consul- tor de empreendedorismo e in tão normal e essencial que nem perceberemos que ela estará presente, assim como é com a ele- tricidade. Desde o sistema eleitoral a é mesmo o monitoramento completo do indivíduo, serão feitos por meio de conexões de internet. N ã o existirá estar ou não cone m como soluções para desafios virão a partir disso, novos problemas serão criados por tecnolo- gias que desenvolvemos agor fe do site Não Salvo. “Para se dar bem na internet é preciso ter consistência, aprofundamento do conteúdo e comunica e à linguagem de cada plataforma são ferramentas importantíssimas para se aliar ao elemento chave: uma identidade ível”, Alexandre Ottoni, cofundador do site JovemNerd. “Aminha dica de ouro é: Mínimo Produ- to Viável (MVP). Comece que faz sentido, com pesquisa de mercado – e vai incrementando depois. Não espere estar com tudo organizado e perf imo que puder para a sua ideia funcionar bem e vá em frente”, Camila Coutinho, fundadora d o Garotas Estúpidas, pri rande desafio da internet é manter-se livre num cenário que tende a concentrar mais e mais po- d e r nas grandes redes sociai dente. É preocupante ver grandes produtores de audiovisual aderindo, por exemplo, ao YouTube, p e l o fato de não conseguirem esafio é abrir a caixa preta dos algoritmos e fazer essas mídias tratarem o produtor de maneira justa e com re- gras claras”, Maurício Ri dor do site Charges .com.br . “Omaior benefício que a internet traz é a possibilidade de estar sob a perspecti- va de outra pessoa. E l a permite que a gente saia d idades, criando, assim, mais empatia e noção das questões sociais. Se não existisse a web, talvez não tivéssemos tanto contato com o diferente”, Ju Romano, fundadora do Ent size do Brasil. “Os serviços de streaming aproximarão os usuários mais ainda de suas plataformas, ao possibilitar que eles atuem em filmes e seriados com o simples envio eúdos serão unidos. Isso será possível com a ajuda de inteligência artificial, mais especificamente com a tecno- logia deepfake”, Bruno Sar- tori, deepfaker. “Nesses quase to dos usuários na internet, pude notar um aumento na urgência em que as informações devem chegar às pessoas. Acredito que ainda não sabemos lidar com a q osição. Ao meu ver, a sociedade se tornará melhor assim que souber filtrar o que realmente impor- ta nesse mar de notí- cias”, Gilmar Lopes, pesquisador e f mais, a interação entre ser humano e máquina é feita sem toques. E isso tem dois lados. Tudo estar ao alcance de todos tor- na a internet e a economia mais democrá ação de que todos estão juntos o tempo todo. Assim, a web, cada vez mais, deixa de ser uma ferramenta para a sociedade e passa a ser a sociedade em si. No fim, a máquina fica mais hum Guga Mafra, empreendedor e apresentador do podcast Gugacast. “Parece óbvio, mas vale lembrar que o sucesso não vem do dia para a noite. É preciso dedicação, tempo e qualidade cons cia fiel. Nos últimos 20 anos de internet, modas vieram e passaram, discursos apocalípticos assustaram, mas a verdade é que o bom conteúdo continua sendo a essência, independenteme ositivo. Para quem tiver disposição de criar uma relação verdadeira “É preciso entender que ter os skills necessários para dominar tecnologias torna-se imperativo. É inevitável contar co é impossível a uma pessoa só dominar todas habilidades. Cientistas de dados, especialistas em UX para interfaces móveis, devops para deploy em ambiente de nuvem, programadores de fr utos, são todos talentos necessários”, Gilberto Mautner, cofundador da Locaweb. “Um dos desafios que devemos superar nos próximos anos é a regulação da internet. Os governos aco ndendo a lidar com isto. Existe a tentação de regulamentar tudo, mas a web cresceu exponencialmente justamente por ser um ambiente autorregulado e com grande velocidade de adaptaç ionado bem no Brasil, temos o exemplo do Marco Civil da Internet, mas será um grande desafio, pois novas regulamentações vão complicar este ambiente”, Flávio Jansen, cofundador do Su ensinamentos a história internet Brasil da no d quem marcou m rcou
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