Locaweb Edição 99

o poder da nova geração 37 REVISTA LOCAWEB Além de verdadeiras, essas narrativas precisam ser curtas, rápidas, objetivas, diversas e de fácil absorção. “Estamos no mundo do Twitter, no qual ideias e valores são transmitidos em 280 caracteres”, diz Claudio. É por isso que as empresas que fazem essa transmissão de forma correta, valorizando seus produtos e serviços diante das necessidades e dos anseios do público, se conectam a muita gente e criam novos significados para essa interação. Aqui, novamente vê-se a importância de saber exatamente com quem está se comunicando. “Não adianta falar de A se eles estão pensando em B”, diz Felipe Rossetti, sócio-diretor da marca de roupas Piticas. “Nesse sentido, é importante ainda se mostrar como referência, provando que é capaz de entender e carregar uma conversa profunda com o consumidor”, afirma. Ana Luiza, da Gang, conta que um dos segredos de aproximação é entender que a nova geração não quer apenas se identificar com as marcas, mas também se ver nelas. “Ela é participativa, engajada e espera uma troca direta. Por isso, a linguagem usada na comunicação deve ser a mesma com que os jovens estão acostumados, e de uma maneira natural. Eles precisam sentir que estão conversando de igual para igual”, diz. Ouça para ser visto Todo o conceito de entender as necessidades do jovem deve ser aplicado não apenas ao relacionamento, mas também ao produto ou serviço oferecido. Aqui, mais uma vez, a conexão tem de ser a mais verdadeira possível. “Oferecer um produto ou serviço singular, por mais incrível que ele seja, não é mais um diferencial. É preciso ir além disso. Sem a aprovação do público e sua consequente influência diante do poder de viralização da internet, nada vai para a frente”, diz Felipe. Em contato direto com os jovens do universo geek, o sócio É fundamental desmistificar os jovens como donos de uma única personalidade. Para se dar bem com eles, devem-se compreender os contextos em que são divididos Shutterstock.com

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