Locaweb Edição 99
capa 36 REVISTA LOCAWEB Substituição demarcas Com o mercado cada vez mais competitivo, o grande desafio de qualquer empresa hoje é se diferenciar e manter a fidelidade do consumidor. “Não dá mais para se prender apenas à venda. É importante ir além, para que a marca também seja levada adiante”, diz Felipe Rossetti, sócio- diretor da Piticas. Antigamente, o consumidor era mais fiel às companhias de que gostava e tinha muita resistência em se abrir para outras. “Hoje, caso não haja uma boa conexão, isso não ocorre mais. Pular de uma grande empresa com anos no mercado para uma nova que apresente o mesmo serviço com qualidade equivalente e experiência superior é algo corriqueiro, que acontece num piscar de olhos”, conta Claudio Queiroz, sócio da LIGA Pesquisa. Pierre Mantovani, CEO da Omelete Company, destaca que, no passado, as marcas vendiam muito status. “Hoje, essa preocupação é menor, contanto que as pessoas tenham uma sensação de prestação de serviço melhorada, inteligência, identificação e compromisso”, explica. Não à toa, quem entende esse contexto está muitos passos à frente da concorrência. em eventos focados nesse público. Isso pode se dar por meio de uma ação especial ou mesmo um ponto de venda com alguns produtos selecionados. Desde que o ambiente favoreça o diálogo, está tudo certo. Frequentar encontros com foco nesse consumidor ainda pode garantir uma grande quantidade de dados que ajudarão as empresas a tomar decisões mais assertivas. Além disso, afastará as marcas de cometer o erro da generalização. “A dica é manter o foco na segmentação, não na classificação”, alerta Pierre. Claudio, da LIGA Pesquisa, destaca que o mundo vive uma era de infinitas narrativas. “Hoje, o consumidor tem acesso à informação e gera sua própria história, esperando que as marcas tenham uma para ele também. E, mais do que isso, ele exige que elas sejam coerentes o tempo todo com o que transmitem como posicionamento”, afirma. tinha 20 anos, assistir à MTV me bastava. Gostava de rock' n’ roll, e esse era o meu lifestyle”, lembra. “Hoje, não é mais assim. As pessoas consomem séries, filmes, quadrinhos e formam sua personalidade com um pedacinho de cada um desses conteúdos.” Segundo o CEO da Omelete Company, as empresas precisam aprender a não olhar o jovem como uma massa, mas como um indivíduo único e autêntico. Por isso, entender esse novo público envolve também a descoberta de seu universo e suas perspectivas de vida. “Essas pessoas querem deixar uma marca no mundo e, como qualquer ser vivo, estão em constante transformação”, destaca Danielle. Cabe então às marcas combinar esses elementos para iniciar uma relação franca, baseada nas crenças em comum que elas tiveram com quem pretendem atingir. “Todas as companhias que conseguirem fazer isso serão capazes de construir uma conexão de longo prazo com esse consumidor”, aponta a head of marketing da MindMiners. Crie um diálogo Para quem não sabe por onde começar, a dica é trabalhar estratégias voltadas à presença Mostrar-se mais próximo, retornar às origens e reconhecê-las como um valor necessário de identificação é um capital importante para a comunicação com as novas gerações Claudio Queiroz, sócio da LIGA Pesquisa Henrique Duarte
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