Locaweb Edição 98

mundo design 55 REVISTA LOCAWEB "Uma página simples, mas que não diz nada, não é útil”, afirma Renan, da AgênciaWeber A tecnologia que permeia os sites cresceu de maneira drástica na última década. Atualmente, as páginas da web podem contar com recursos e funções elaboradas tanto em termos visuais quanto na questão técnica. Isso não significa, entretanto, que o design deva ser, necessariamente, rebuscado. Ao levar em consideração a usabilidade do que será oferecido, criar um site minimalista, com visual clean e informações concisas, pode ser algo bemmais efetivo para o usuário. “Como o próprio termo sugere, umprodutominimalista é focado na simplicidade. Commenos elementos visuais, o conteúdo damensagemassume destaque e protagonismo”, explica o CEO da Agência do Site, Diogo Albrecht. Para alguns negócios, sobretudo os pequenos emédios, adotar essa tática pode ser uma boa para se diferenciar da concorrência e comunicar-semelhor como público-alvo. “Por seremmais leves, as páginas que apresentam poucos recursos tendem a atuar de maneira mais adequada, sobretudo no que diz respeito à velocidade. Só isso já se converte em um dos principais fatores de retenção do usuário no site, que tende a abandonar ambientes mais lentos”, completa Diogo. Efeitos do minimalismo A eficiência e praticidade do conceito por trás do site minimalista pode ser aplicada a qualquer segmento, desde que não haja falta de informação básica - uma vez que isso não contribui em nada para o resultado. “Esse estilo de design é baseado na objetividade, mas tem que focar a experiência do usuário. Uma página simples, mas que não diz nada, não é útil”, informa o CEO da Agência Weber, Renan Baradel. É por conta disso que, antes de seguir essa tendência na hora da criação, o ideal é validar o conceito, a partir de análises. “Faça testes em cima da proposta, experimente-a e tire suas conclusões. O que funciona para umprojeto pode não ser o ideal para outro”, explica Diogo. Se você não tem certeza de que o modelo minimalista é o ideal para seu negócio, nada impede que, com um profissional, varie as propostas e compare os resultados. Afinal, o universo digital favorece isso. “O mercado está repleto de ferramentas que permitem acompanhar o desempenho dos sites. É possível criar vários modelos e mapear os resultados gerados por cada um deles, antes de bater o martelo”, aponta o CEO da Agência do Site. Preço minimalista? Ao contrário do que muitas pessoas imaginam, os sites minimalistas não estão, necessariamente, relacionados a baixo custo. Na maioria das vezes, o preço está mais associado à tecnologia envolvida do que ao conceito criativo. Isso sem contar os testes de validação com o público-alvo, que às vezes precisam ser ainda mais aprimorados. “Não dá para cravar o valor de uma página commais ou menos recursos, pois isso varia de acordo com a complexidade da plataforma, das ferramentas e das integrações. Cada caso é diferente do outro”, explica Renan. “Podemos, por exemplo, desenvolver um e-commerce para a venda de moedas estrangeiras, com poucas variações de produtos e atualizações automáticas em tempo real. É o ambiente ideal para um site minimalista, mas a complexidade das integrações pode encarecer o resultado final”, esclarece Renan. Diogo compartilha da opinião do CEO da Agência Weber. “Para o algoritmo de um site minimalista responder a comandos de busca e fornecer resultados, há toda uma engenharia por trás. Isso torna a criação de uma página básica de pesquisa, por exemplo, mais cara do que a de um portal de conteúdo”, conclui. Por isso, ao idealizar um site simples, não se deve pensar em despesa, mas na sua real utilidade, de acordo com as metas a serem conquistadas. Diogo, da Agência do Site, aponta que os sites minimalistas podem funcionar bempara as PMEs

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