Locaweb Edição 98
podcast 43 REVISTA LOCAWEB Se o objetivo for aumentar o volume de produtos comercializados, o ideal é procurar um programa já consolidado, com um público parecido com o seu alvo, e anunciar lá Guilherme Pinheiro, produtor executivo da Ampère como nenhuma outra plataforma consegue fazer”, afirma Carlos Merigo, fundador da B9, responsável por nomes como "Mamilos" e "Braincast". Entreter e engajar O boom da mídia fez com que muitas empresas abrissem os olhos para o podcast como ferramenta de marketing e posicionamento de marca. Mesmo diante de um mercado superaquecido, porém, desenvolver um projeto autoral nesse universo não é garantia de sucesso. É preciso estar por dentro de algumas regrinhas básicas, que definirão se seu programa vai dar certo ou não. O grande trunfo desse formato é o fato de permitir ao público consumi-lo a qualquer hora e em qualquer lugar. Essa característica dá às marcas a oportunidade de alcançar seu público-alvo em momentos em que as outras mídias não o conseguem – como no trânsito, no trabalho e até no banho. Mas como o podcast não tem apelo visual algum, o conteúdo precisa vir com tudo. “Ele deve ser de alta qualidade, informativo e com grande potencial de engajamento”, diz Kelly Gequelim, coordenadora de projetos da produtora Tumpats. Segundo a especialista, por ser uma mídia muito nichada e conseguir conversar com públicos selecionados, não faz sentido trabalhar um projeto autoral focado em publicidade, por exemplo. Afinal, ninguém acorda de manhã e coloca os fones de ouvido para ouvir propaganda. Carlos reitera que as empresas precisam produzir um conteúdo que crie conexões e faça com que o ouvinte queira continuar a consumi-lo. “Na B9, a reprodução média dos nossos programas é de 75% a 85% – uma retenção muito Estúdio da produtora Half Deaf: gravar em um ambiente profissional é o melhor dos mundos, mas algumas técnicas permitem criar bons conteúdos em locais simples
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