Locaweb Edição 95
mundo design 53 REVISTA LOCAWEB SegundoRufino,da AgênciaRufiz,umsite podesersimplespor fora,desdequesua estruturaentregue tudoquefornecessário A simplicidade é umelemento fundamental que deve estar inserido na elaboração de um site. Mais que bonito, ele precisa ser funcional, informativo e prático para facilitar a navegação do usuário na página. O conceito, muitas vezes, é relacionado diretamente aominimalismo, estilo que usa de poucos elementos como base de expressão. Até aí, está tudo certo, desde que a aparência singela garanta que o projeto tenha sido desenvolvido naturalmente e entregue umbom serviço para quemvai acessar a página. “Acredito que é de extrema importância, emqualquer projeto, definir previamente quais serão os elementos fundamentais para umótimo entendimento, pelo usuário, na hora de navegar ou fazer uma compra no site. Cada iniciativa temsuas características próprias, seu público-alvo e suas necessidades específicas. Simplificar os processos nem sempre significa usar poucos elementos, mas eliminar o que não tenha relação com o seu objetivo”, explica o CEO da Soulmkt, Gilmar Ferreira. Layout e recursos Ser simples na hora de desenvolver um site é algo que pode ser observado sob dois prismas diferentes: o da parte visual e o da parte estrutural. Isso porque um design comelementos pouco explicativos e imprecisos pode gerar atritos na página, obrigando os usuários a encarar uma experiência complexa e pouco satisfatória. Isso pode ser notado em ícones ou abas sem rótulos de texto e caminhos não padronizados ou desconectados, alémde outros elementos que acabam prejudicando a visualização do que é oferecido por não seremexpostos de forma correta. “É preciso separar o que é recurso e o que é informação gráfica. Uma coisa é o que o site vai fazer – tanto na estruturação como no que ele vai oferecer ao usuário –, outra é como ele vai ser desenvolvido emtermos visuais. Assim, ele pode soar bemsimples ‘por fora’, mas por dentro deve contar com tudo que for necessário para entregar o que propõe”, ressalta Rufino doNascimento, diretor comercial da Agência Rufiz. Emgeral, os designers enfrentam problemas justamente para deixar isso claro aos clientes que queiram encomendar “o sitemais simples possível". “Eu entendo a visão de alguns empreendedores em focar algo fácil para o público-alvo, mas nem sempre eles Gilmar: simplificar temmais a ver comeliminar o que não é necessário do que comusar poucos elementos entendemque, apenas por contar com umvisual semgrandes elementos, ele obrigatoriamente temque ser barato. Muitas vezes, é preciso investir muito para que um site simples seja funcional”, aponta Rufino. Menos é mais? Mais ou menos Após ser consolidada nomercado, a expressão “menos émais” transformou-se emumdesafio e tanto para os especialistas emUX. “Na prática, porém, a verdade é que existe uma série de soluções inteligentes para transformar uma estrutura complexa emum layout prático, semque nada que seja fundamental fique de fora”, conta Gilmar. Para quemencomenda a página, o importante é focar esse tipo de cobrança. Alémdisso, a estruturação precisa ser compatível como público-alvo, e não com uma ideia supostamente revolucionária vendida pelo desenvolvedor. Seja emum site de conteúdo institucional, seja emum e-commerce, é fundamental que a estética não esteja acima da funcionalidade. “É bom lembrarmos que estamos desenvolvendo algo para os clientes de quemnos contratou. É nosso papel fazer comque os usuários se sintamatraídos por determinado serviço ou produto. Dessemodo, o caminhomais simples para chegar lá é conhecer quemé esse público e permitir que ele acesse a página e se encante”, finaliza Rufino.
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